• #T1 Episódio Especial – Brasil
    May 5 2022
    Nos últimos anos, houve um aumento considerável dos estudos na área de Português Língua Adicional, o que se reflete em boas práticas sendo estimuladas por profissionais da área. Mas, o caminho ainda é longo e muitas políticas linguísticas, bem como as abordagens para a produção didática, por exemplo, podem e devem ser repensadas.

    Em comemoração ao Dia Mundial da Língua Portuguesa, a gente lança esse episódio bônus entrevistando o Professor Dr. Leandro Rodrigues Alves Diniz, da Universidade Federal de Minas Gerais. Nessa conversa, dá para refletir sobre muitos pontos interessantes sobre o ensino de português pelo mundo. Confira!
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    43 mins
  • #T1Ep12 – Japão (Tóquio)
    Apr 29 2022
    É na Terra do Sol Nascente que se põe a 1ª temporada do “Português pelo Mundo”. Se a gente tivesse viajado em linha reta, teriam sido percorridos quase 18 mil km só para chegar lá. O Japão fica muito longe do Brasil, mas a ampla imigração japonesa, que começou em 1908 via Kasato Maru, fez com que os brasileiros se sentissem próximos da cultura japonesa. A realidade em solo brasileiro não condizia com as promessas que os imigrantes escutaram, mas eles acabaram ficando no país e são parte fundamental da formação do povo brasileiro. Até hoje, o Brasil é o país com o maior número de descendentes de japoneses fora do Japão. Existe até um imenso bairro em São Paulo (a Liberdade) que é um cantinho do Japão na grande metrópole brasileira. Mas também existem muitos brasileiros que fizeram o caminho inverso e que foram morar no Japão estreitando as conexões entre esses povos. A professora Thamis Larissa dos Santos Silveira, uma brasileira em solo japonês, em entrevista à aluna Serena Ponta, da Università di Bologna, contou sobre o contexto de ensino que encontrou na Sophia University, em Tóquio, onde, desde 2021, atua como leitora.

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    23 mins
  • #T1Ep11 – Coreia do Sul (Seul)
    Apr 27 2022
    Taekwondo, hapkido. Samsung, Hyundai, LG. Parasita, Round 6, K-pop e Gangnam Style. O brasileiro nunca consumiu tantos produtos sul-coreanos como hoje e, quando a gente se deu conta, o tempo era pouco para assistir a tantos doramas do país e continuar ocupando a lista dos países que mais curtem esses dramas audiovisuais. A gente conseguiu mesmo na correria. Ufa! A gente sabe que o “Tell a Tale”, o grupo de pagode mais inesperado que a Terra já ouviu, toca pagode brasileiro com um gingado bem coreano. Mas o que mais será que o sul-coreano realmente conhece do mundo lusófono? O professor Alexandre Ferreira Martins não pegou um “Trem para Busan”, mas viajou de avião até Seul para atuar como leitor brasileiro na Hankuk University of Foreign Studies. Num bate-papo descontraído com o aluno Nicola Tedesco, da Università di Bologna, a gente fica sabendo um pouco mais sobre como é a vida do docente de português na Península da Coreia.

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    25 mins
  • #T1Ep10 – China (Cantão)
    Apr 25 2022
    Quem diria que em uma parte da grandiosa China o português é falado correntemente? Em Macau, uma pequena parte da população usa o português cotidianamente, mas mais de 2% da população da Região Administrativa domina a língua e vira e mexe é possível ver placas em cantonês dividindo espaço com o português. O português está por lá porque Macau foi uma colônia portuguesa por mais de 400 anos. Cantão, onde a professora Mariana do Nascimento Ramos atua como leitora brasileira na Guangdong University of Foreign Studies desde 2019, também tem uma população majoritariamente falante de cantonês. O cantonês é uma língua muito diferente do português: o alfabeto é outro, existem tons diferentes na pronúncia das palavras e a sintaxe tem outra lógica. Nessa entrevista conduzida pelos alunos Marie-Anne Correa, Siaka Cisse e Carlos Pereira, da Université Sorbonne-Nouvelle, é possível entender um pouco mais sobre como é ensinar português a falantes de uma língua tão, tão distante.
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    28 mins
  • #T1Ep9 – Moçambique (Maputo)
    Apr 22 2022
    A área, reconhecida por Vasco da Gama em 1498, foi anexada pelo Império Português em 1505. Depois de séculos de domínio português, Moçambique tornou-se independente em 1975, assim como Cabo Verde e Angola. Uma guerra civil entre os anos de 1977 e 1992 marcou o país, mas desde 1994, quando as primeiras eleições multipartidárias aconteceram, o país vem se tornando mais estável, abrindo caminho para o seu desenvolvimento. País de escritores como José Craveirinha e Mia Couto e de artistas plásticos como Malangatana, o país africano de língua oficial portuguesa, mas com outras tantas línguas sendo usadas no cotidiano, tem várias outras riquezas culturais: sua culinária, sua música, suas vestimentas. Além disso, o país, banhado pelo oceano Índico, conta com uma natureza privilegiada, visível em sua extensa costa de belíssimas praias e recifes e em suas matas cheias de animais selvagens. O professor Gustavo Cerqueira Guimarães conta para os alunos Marco dos Anjos e Raphaël Coluchi, da Université Sorbonne-Nouvelle, como é o trabalho como leitor na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo.

    • Facebook: https://www.facebook.com/Leitorado-Brasileiro-Mo%C3%A7ambique-Universidade-Eduardo-Mondlane-107131400948225/

    • Artigo “Futebol em Moçambique”: https://periodicos.ufmg.br/index.php/fulia/article/view/38975
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    20 mins
  • #T1Ep8 – Angola (Luanda)
    Apr 20 2022
    ♫ Oi, oi, oi, oi! Se você leu essa saudação cantando a abertura da novela “Avenida Brasil”, foi o kuduro angolano que existe em você se manifestando. Se a Terra ainda fosse constituída apenas pela Pangeia, o Brasil e a África estariam grudadinhos, igual fica o casal quando dança semba. Do outro lado de uma pequena faixa marítima vista do Rio de Janeiro, estaria o território angolano. O semba e o samba dividiriam as festas por aí. Daria para os angolanos saírem do modo on-line dos serviços de streaming para escutarem o rapper Matuê ao vivo porque nem seria tão longe assim chegar até um show dele. Contudo, a separação geográfica não nos fez distantes. Do outro lado do Atlântico, do continente que trouxe tanto da identidade brasileira aos brasileiros, o professor Kaio Carvalho Carmona conta mais sobre a sua vida como leitor na Universidade Agostinho Neto para as alunas Alexandra Gonçalves e Océane de Carvalho, da Université Sorbonne-Nouvelle. Brasil e Angola se encaixaram geograficamente há centenas de milhões de anos e ainda hoje se entrelaçam de maneira especial.

    • Facebook: https://www.facebook.com/LeitoradobrasileiroUANAngola

    • Canal do Youtube “Palavra de Poeta”: https://m.youtube.com/channel/UCiamcz5h_eLmAr7h-9tURiA/videos
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    29 mins
  • #T1Ep7 – Cabo Verde (Praia)
    Apr 18 2022
    A República de Cabo Verde é um país insular localizado em um arquipélago de formação vulcânica no Oceano Atlântico. Desabitado até o século XV, foi o primeiro povoamento europeu nos trópicos. Portugueses colonizaram a ilha e a influência da metrópole, da qual Cabo Verde se tornou independente em 1975, é perceptível especialmente na língua adotada como oficial, o português. No entanto, além do português, os cabo-verdianos usam cotidianamente o criolo cabo-verdiano, consolidando o país como um espaço bilíngue. É desse contexto que a professora Naduska Mário Palmeira conta para o aluno Adriano Cimmino, da Università di Bologna, como é a vida dela enquanto leitora brasileira na Universidade de Cabo Verde.

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    25 mins
  • #T1Ep6 – Hungria (Budapeste)
    Apr 15 2022
    A história de Budapeste envolve a confluência de 3 cidades: Obuda, Buda e Peste. É na capital da Hungria que a leitora brasileira Luma Miranda atua, mais precisamente na ELTE, a Universidade Eötvos Loránd. Lá, ela compartilha espaços em uma relação bastante simbiótica com professores que usam a variante europeia do português, confluindo esforços para a popularização do ensino da língua no país. Nessa entrevista, feita pelas alunas Márcia Pereira e Maéva Paias, da Université Sorbonne-Nouvelle, a professora, que é especialista em fonética acústica e prosódia visual, conta mais sobre os vários projetos que desenvolve tanto dentro da sala de aula quanto fora dela. Tem música, tem literatura, tem gestualidade, e vários cafezinhos para acompanhar essas trocas feitas às margens do Danúbio.

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