Episodios

  • Episódio 121 - Maio laranja Misa cast
    May 24 2025
    --- PALESTRA COMPLETA – MAIO LARANJA: PROTEÇÃO INFANTOJUVENIL CONTRA O ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL > “Você saberia identificar os sinais de uma criança sendo abusada?” 2. Maio Laranja: O que é e por que existe (5 minutos) Contextualização: O Maio Laranja é uma campanha de mobilização nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O dia 18 de maio marca o caso Araceli, uma menina de 8 anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973. O crime permanece impune. Desde 2000, a data é símbolo de luta pelos direitos de crianças e adolescentes. Frase de impacto: > “Proteger é um ato de amor e coragem. Silenciar é ser cúmplice.” --- 3. Entendendo o Abuso e a Exploração Sexual (15 minutos) Diferença entre abuso e exploração: Abuso sexual: Envolve qualquer forma de contato ou manipulação sexual com uma criança ou adolescente, com ou sem uso de violência. Pode ocorrer dentro de casa ou por alguém próximo. Exploração sexual: Envolve troca por dinheiro, favores, presentes ou status. Está ligada ao tráfico de pessoas, pornografia e prostituição infantil. Formas de abuso: Contato físico: toques, carícias, penetração. Não físico: exibicionismo, exposição a conteúdos pornográficos, envio de mensagens com conteúdo sexual. Abuso online: grooming (assédio online), sextorsão. Perfil do agressor: Cerca de 70% dos abusadores são pessoas próximas: pai, padrasto, tio, vizinho, amigo da família. Muitas vezes, são pessoas queridas e de confiança. Estatísticas Relevantes sobre Abuso Sexual Infantil no Brasil 1. Dados do Disque 100 (Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos – Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania): Em 2023, foram registradas mais de 97 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Dessas, cerca de 18 mil envolviam violência sexual. O Brasil registra, em média, 1 caso de abuso sexual a cada 15 minutos. 2. Perfil das vítimas e dos agressores: 75% das vítimas são meninas. A maioria tem entre 7 e 14 anos. Mais de 70% dos abusadores são pessoas conhecidas da vítima, como pais, padrastos, tios, irmãos, vizinhos ou amigos da família. A maioria dos abusos acontece dentro de casa. 3. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP): Em 2023, foram registrados mais de 66 mil estupros de vulneráveis (crianças e adolescentes menores de 14 anos). Isso representa quase 60% do total de estupros no país. 4. Subnotificação: Estima-se que apenas 1 em cada 10 casos de abuso sexual infantil é denunciado. O medo, a vergonha, a manipulação emocional e a dependência da vítima em relação ao agressor são os principais fatores de silêncio. 5. Internet e crimes digitais: Segundo a SaferNet Brasil, houve um crescimento de mais de 110% em denúncias de pornografia infantil na internet nos últimos 5 anos. O “grooming” (aliciamento de crianças por adultos na internet) cresceu com o aumento do uso das redes sociais. --- Impactos do abuso sexual na infância Transtornos psicológicos: depressão, ansiedade, fobias. Automutilação, tentativas de suicídio. Baixo rendimento escolar. Gravidez precoce e uso de substâncias. Dificuldades nos relacionamentos na vida adulta. --- Reflexão > “Os números mostram que o abuso sexual infantil não é exceção – é um problema estrutural, cotidiano e muitas vezes invisível. Precisamos transformar indignação em ação.” --- 4. Sinais de Alerta (10 minutos) Comportamentais: Medo de ficar com certas pessoas. Isolamento, agressividade ou apatia. Mudanças no sono, alimentação, humor. Sexualização precoce. Físicos: Dores e lesões sem explicação. Infecções urinárias frequentes. Sangramentos. Escolares: Queda no rendimento. Recusa em ir à escola. Dificuldade de concentração. > Alerta: O silêncio da vítima é comum. Muitas não entendem o que está acontecendo, sentem culpa, vergonha ou medo de não serem acreditadas. --- 5. Como Agir e Onde Denunciar (10 minutos) Se a criança contar algo: Acolha sem expressar choque. Agradeça por contar. Não faça perguntas investigativas. Garanta proteção imediata. Denuncie. Canais de denúncia: Disque 100 – Central de Direitos Humanos (anônimo e gratuito). Conselho Tutelar. Delegacia da Mulher ou especializada em crimes contra crianças. Escola e instituições públicas têm o dever de notificar suspeitas. --- 6. Prevenção e Educação (15 minutos) Na família: Falar sobre o corpo com naturalidade. Ensinar a diferença entre toques bons e ruins. Criar um ambiente de confiança. Respeitar o “não” da criança desde cedo. Na escola: Incluir educação sobre direitos e autocuidado no currículo. Formar profissionais para identificar sinais e saber intervir. Promover rodas de conversa, teatro, oficinas. Na sociedade: Romper com o tabu de falar sobre sexualidade infantil. Fiscalizar redes sociais e atividades online. Mobilizar vizinhos, instituições religiosas e ONGs....
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    13 m
  • Episódio 120 - Neuroplasticidade Misa cast
    May 23 2025
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    Palestra: Neuroplasticidade – O Cérebro que se Transforma

    Duração total sugerida: 45–50 minutos


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    1. Introdução (3 min)

    Apresente-se brevemente.

    Pergunta para o público: “Você sabia que seu cérebro pode mudar a qualquer momento da vida?”

    Definição simples: “Neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de criar novas conexões e se adaptar.”

    Frase de impacto:

    > “O cérebro não é um órgão estático; ele é um universo em constante transformação.”





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    2. O que é neuroplasticidade e como o cérebro muda (7 min)

    O cérebro muda com experiências, hábitos e aprendizado.

    Exemplo: aprender a andar de bicicleta ou tocar um instrumento.

    Frase:

    > “Nosso cérebro nunca para de aprender.”





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    3. Por que isso importa? Benefícios (7 min)

    Aprendizado contínuo em qualquer idade.

    Recuperação após AVC ou lesões.

    Saúde mental: melhora em quadros de depressão e ansiedade.

    Crescimento emocional e cognitivo.

    Frase:

    > “Você pode reescrever sua história cerebral a qualquer momento.”





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    4. Mitos e Verdades (5 min)

    O cérebro muda sim, mesmo na fase adulta.

    Neuroplasticidade acontece diariamente, não só com terapia.

    Todos têm essa capacidade, não só quem tem doenças.

    Estímulo excessivo cansa — descanso é necessário.

    Frase:

    > “A maior mentira é pensar que não podemos mudar. A verdade é que fomos feitos para evoluir.”





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    5. Como estimular seu cérebro na prática (7 min)

    Aprenda algo novo (idioma, música, etc.)

    Meditação e atenção plena.

    Atividade física regular.

    Sono e alimentação de qualidade.

    Varie sua rotina, use a mão não dominante.

    Leia, escreva, resolva desafios.

    Frase:

    > “Aprender algo novo é como dar um presente ao seu cérebro.”





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    6. Ciência e inspiração (7 min)

    Cientistas:

    Michael Merzenich, Norman Doidge, Hebb, Kandel, Ramachandran.


    Estudos:

    Malabarismo (Draganski, 2004)

    Taxistas de Londres (Maguire, 2000)

    Meditação (Lazar, 2005)


    Exemplos reais:

    Pessoas que se recuperaram de AVC.

    Adultos que aprenderam coisas novas.


    Frase:

    > “A maior prova da plasticidade cerebral está na coragem de quem insiste em mudar.”





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    7. Perguntas e Respostas (8 min)

    Abra espaço para interações, dúvidas e comentários.



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    8. Encerramento (3 min)

    Recapitule: o cérebro muda sempre, todos têm essa capacidade e hábitos diários fazem a diferença.

    Frase final impactante:

    > “Nunca é tarde para reprogramar sua mente. Seu cérebro é o motor da mudança — acelere rumo ao seu melhor eu.”





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    14 m
  • Episódio 119 - Auto engano Misa cast
    May 22 2025
    Autoengano — Como e Por Que Enganamos a Nós Mesmos --- 1. Introdução (5 minutos) Cumprimento e apresentação pessoal. Pergunta inicial para engajar: “Você já percebeu que às vezes diz para si mesmo coisas que sabe que não são totalmente verdade?” Definição simples de autoengano: “É o processo pelo qual o cérebro distorce ou omite a verdade para proteger a pessoa de desconfortos emocionais.” Contextualização: impacto no cotidiano — nas decisões, relações interpessoais, saúde mental, carreira, etc. Objetivo da palestra: entender o que é o autoengano, como ele funciona, por que acontece e como podemos lidar com ele para viver melhor. --- 2. O que é Autoengano? (10 minutos) Conceito detalhado: distorção da percepção e crenças para evitar enfrentar verdades dolorosas. Exemplos práticos: Negar que um problema financeiro está grave mesmo com contas atrasadas. Justificar falhas no trabalho culpando fatores externos. Acreditar que está “controlando” o uso de um vício, quando na verdade não está. Autoengano consciente vs. inconsciente: Consciente: a pessoa sabe que pode estar mentindo para si, mas escolhe acreditar. Inconsciente: a mente cria mecanismos para realmente “esquecer” ou ignorar certas verdades. Relação com mecanismos de defesa psicológicos, como negação, racionalização e repressão. Importância para a saúde mental: em doses moderadas, pode proteger contra ansiedade e depressão. --- 3. Por que o cérebro se engana? (12 minutos) O cérebro prioriza o bem-estar emocional para garantir funcionamento diário. Teoria evolutiva: Robert Trivers e a ideia de que o autoengano serve para melhorar o engano social. Explicação: se você acredita na sua mentira, demonstra menos sinais de estresse, fazendo a mentira mais convincente para os outros. Mecanismos cognitivos envolvidos: Atenção seletiva: foco apenas em informações que confirmam a crença desejada. Memória seletiva: lembrar de fatos que favorecem a narrativa pessoal e esquecer o resto. Racionalização: criação de explicações lógicas para comportamentos ou emoções conflitantes. Exemplo: atleta que insiste que está bem para jogar, mesmo com dores, para não perder a vaga no time. Debate: o autoengano é uma falha do cérebro ou uma estratégia inteligente? Discussão filosófica e científica. --- 4. Como o autoengano funciona no cérebro? (12 minutos) Áreas cerebrais envolvidas: Córtex pré-frontal ventromedial: avalia valores, julga informações e controla a racionalização. Córtex cingulado anterior: monitora conflitos entre crenças e evidências, sinalizando quando algo “não bate”. Amígdala: relacionada ao medo e ansiedade, pode ser “desligada” para evitar sofrimento emocional. Estudos neurocientíficos: Sharot et al. (2011): viés otimista, onde as pessoas atualizam mais facilmente as crenças quando recebem boas notícias do que más. Exemplo prático: acreditar que um problema de saúde não é grave mesmo após diagnóstico preocupante. Explicação do viés de confirmação e viés otimista como formas de autoengano enraizadas no funcionamento cerebral. Relação com emoções: medo, ansiedade e a necessidade de conforto psicológico levam ao autoengano. --- 5. Impactos do Autoengano (15 minutos) Aspectos positivos: Proteção emocional em momentos de crise. Ajuda a manter a autoestima e a motivação. Permite a resiliência diante de situações difíceis. Aspectos negativos: Bloqueia o autoconhecimento e o crescimento pessoal. Pode levar à repetição de erros e à manutenção de comportamentos prejudiciais. Prejudica relacionamentos por falta de honestidade consigo mesmo e com os outros. Pode resultar em problemas sérios, como dependência, doenças não tratadas e estagnação profissional. Relação com transtornos mentais: Dependência química: negação do problema é um tipo clássico de autoengano. Transtornos alimentares: distorção da imagem corporal. Transtorno narcisista: crenças exageradas sobre si mesmo. Exemplo real de caso (sem identificar pessoa): alguém que negava estar com depressão e só buscou ajuda após crise grave. Dados estatísticos sobre a prevalência do autoengano em contextos clínicos. --- 6. Como identificar e enfrentar o autoengano? (15 minutos) Identificação: Praticar a autoconsciência: refletir sobre crenças e comportamentos. Perguntar-se: “Essa crença me ajuda ou me atrapalha?” Observar sinais de resistência à mudança e defesa exagerada. Ferramentas para enfrentamento: Feedback externo: ouvir opiniões sinceras de pessoas confiáveis. Psicoterapia: terapia cognitivo-comportamental ajuda a identificar distorções cognitivas. Práticas de mindfulness e meditação para aumentar a atenção ao momento presente e às emoções. Escrita reflexiva (diários) para explorar pensamentos ocultos. Dicas práticas: Aceitar que o desconforto faz parte do processo de crescimento. Evitar justificativas ...
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    8 m
  • Episódio 118 - Sidrome do impostor Misa cast
    May 21 2025
    PALESTRA: “Síndrome do Impostor – O Inimigo Invisível”


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    1. Introdução

    Abertura com Pergunta Impactante:

    > “Você já sentiu que está onde está por sorte, e não por mérito?”



    Citação para começar:

    > “Eu escrevi onze livros, mas cada vez penso: ‘Eles vão descobrir agora. Eu enganei todo mundo.’” –
    Maya Angelou




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    2. O que é a Síndrome do Impostor?

    É a incapacidade de reconhecer as próprias conquistas e o medo persistente de ser exposto como uma fraude.

    Ocorre mesmo com evidências claras de competência.

    Conceituada por Pauline Clance e Suzanne Imes em 1978.

    Não é um transtorno mental no DSM-5, mas um fenômeno psicológico comum.



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    3. Frases que expressam o sofrimento do impostor

    “Vão descobrir que sou uma fraude.”

    “Meu sucesso foi só sorte.”

    “Quando erro, é porque não sou bom. Quando acerto, é porque dei sorte.”

    “Nunca me sinto suficiente, mesmo com resultados.”

    “Não sei como cheguei aqui, mas em breve vão perceber que não pertenço a esse lugar.”



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    4. Causas da Síndrome do Impostor (10 minutos)

    Individuais:

    Perfeccionismo

    Autocrítica excessiva

    Dificuldade em aceitar elogios


    Sociais e Culturais:

    Ambiente competitivo

    Estereótipos sociais e profissionais

    Comparações constantes (especialmente nas redes sociais)


    Fatores familiares:

    Comparação entre irmãos

    Pais exigentes ou ambivalentes



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    5. Tipos de Impostores (Segundo Valerie Young)

    1. Perfeccionista – “Se não for 100%, falhei.”


    2. Gênio nato – “Se for difícil, não sou bom o bastante.”


    3. Solitário – “Tenho que fazer tudo sozinho.”


    4. Super-herói – “Tenho que me provar o tempo todo.”


    5. Especialista – “Só posso agir se souber tudo.”




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    6. Impactos da Síndrome do Impostor (5 minutos)

    Ansiedade crônica

    Burnout

    Procrastinação ou overworking

    Baixa autoestima

    Estagnação profissional



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    7. Estudos Científicos Importantes (10 minutos)

    1. Clance & Imes (1978)

    Mulheres bem-sucedidas com sentimentos de fraude.


    2. Valerie Young (2011)

    Classificação dos tipos de impostores. Livro referência.



    4. Hutchins (2015)

    Professores universitários afetados com baixa autoestima e produtividade.



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    8. Pessoas Famosas que Falaram sobre o Tema

    Michelle Obama – “Será que pertenço a este lugar?”

    Emma Watson – “Me sentia uma fraude depois de Harry Potter.”

    Albert Einstein – “A admiração exagerada que recebo me deixa desconfortável.”

    Tom Hanks – “Sinto que a qualquer momento vão perceber que não sei o que estou fazendo.”



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    9. Livros Recomendados (5 minutos)

    1. Valerie Young – The Secret Thoughts of Successful Women


    2. Amy Cuddy – O Poder da Presença


    3. Sheryl Sandberg – Faça Acontecer


    4. Pauline Clance – Impostor Phenomenon Scale


    5. Kathy Wang – Impostor Syndrome (ficção com temática real)




    10. Como Enfrentar a Síndrome do Impostor (10 minutos)

    Fale sobre seus sentimentos com pessoas de confiança

    Reconheça suas conquistas por escrito

    Pratique autocompaixão

    Abandone o perfeccionismo

    Busque ajuda profissional (psicoterapia, TCC)

    Desenvolva uma rede de apoio (mentoria, grupos de mulheres, etc.)



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    11. Dinâmica Rápida (5–10 minutos)

    > “Escreva três conquistas que você desvalorizou.”
    Agora, leia em voz alta (em grupo ou para si mesmo).
    Pergunta para refletir: “Se um amigo tivesse feito isso, você diria que foi sorte ou mérito?”




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    12. Encerramento (5 minutos)

    > “Você não está sozinho. E definitivamente, você não é uma fraude. Você é prova viva de esforço, coragem e competência.”



    > “Não é sobre eliminar o medo, mas seguir mesmo com ele.”
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    14 m
  • Episódio 117 - Dependência Emocional Misa cast
    May 20 2025
    TÍTULO: “Dependência Emocional: Quando o Amor Vira Prisão”



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    1. ABERTURA

    Frase de impacto:

    > “Quando o medo de perder o outro é maior que o amor por si mesmo, não é amor — é dependência.”



    "Hoje vamos falar sobre algo que parece amor, mas muitas vezes é uma prisão disfarçada: a dependência emocional."

    "Esse tema toca todas as idades e contextos — vamos entender, refletir e descobrir caminhos de cura."



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    2. DEFINIÇÃO E SINAIS (10 min)

    Defina:
    Dependência emocional é quando a pessoa precisa do outro para se sentir válida, segura e feliz.

    Principais sinais:

    Medo exagerado de ficar só

    Necessidade constante de aprovação

    Anulação de desejos para agradar o outro

    Ciúme excessivo e apego doentio

    Dificuldade de terminar relacionamentos tóxicos


    Interação com o público:

    > “Quantos aqui já sentiram que perder alguém era como perder o chão?” (Levantar as mãos – gerar identificação)




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    3. CAUSAS PSICOLÓGICAS (8 min)

    Explique com linguagem acessível:

    Infância com rejeição, abandono ou pais ausentes

    Falta de validação emocional

    Baixa autoestima

    Modelos de amor distorcidos

    Medo da solidão


    Exemplo:

    > “Alguém que cresceu ouvindo ‘você não faz nada certo’ pode acreditar que só será feliz se alguém amar e validar tudo que faz.”




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    4. CONSEQUÊNCIAS (5 min)

    Relações abusivas e tóxicas

    Perda de identidade

    Ansiedade, depressão

    Vida paralisada por medo de rejeição


    Frase forte:

    > “Quem não sabe viver só, vive mal acompanhado.”




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    5. O OLHAR DA BÍBLIA (7 min)

    Versículos para trazer equilíbrio espiritual:

    Jeremias 17:5,7 – “Maldito o homem que confia no homem... Bendito o que confia no Senhor.”

    João 8:32 – “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

    Salmos 34:18 – “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado.”


    Mensagem:

    > “A cura começa quando você entende que seu valor vem de Deus, não de outra pessoa.”




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    6. CAMINHOS DE TRATAMENTO (10 min)

    Terapêuticos:

    Psicoterapia (TCC e terapia de esquemas)

    Reestruturação do pensamento

    Fortalecimento da autoestima

    Aprender a dizer “não”


    Pessoais:

    Criar novos hábitos e objetivos

    Redescobrir a própria identidade

    Criar laços fora do relacionamento


    Livros indicados:

    “Amar ou depender?” – Walter Riso

    “Mulheres que Amam Demais” – Robin Norwood



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    7. EXERCÍCIO PRÁTICO (3 min)

    Atividade reflexiva (pode fazer em silêncio ou anotar):

    > “Quem sou eu quando não estou tentando agradar ninguém?”
    “O que eu amo fazer só por mim?”
    “De que formas posso cuidar mais de mim nesta semana?”




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    8. ENCERRAMENTO (5 min)

    Resumo final:

    Dependência emocional tem cura

    O amor saudável começa no amor-próprio

    Buscar ajuda não é fraqueza, é coragem

    Você não está só: Deus, a terapia e sua própria força interior estão contigo


    Frase para fechar:

    > “Você não precisa de alguém para se sentir inteiro. Você já é completo em Deus.”



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    14 m
  • Episódio 116 - Qual e a sua personalidade Misa cast
    May 19 2025
    1. Introdução ao Conceito de Personalidade Explicação: A personalidade é o conjunto de padrões duradouros de pensamento, emoção e comportamento que caracterizam uma pessoa. Ela responde à pergunta: “Quem sou eu e como lido com o mundo?” É importante porque influencia como tomamos decisões, interagimos com os outros e enfrentamos desafios. --- 2. História e Desenvolvimento do Estudo da Personalidade Explicação: A compreensão da personalidade começou na Antiguidade: Hipócrates propôs os quatro temperamentos (colérico, melancólico, fleumático e sanguíneo). O século XX viu a ascensão de abordagens científicas e modelos mais sistemáticos. --- 3. Teorias da Personalidade A. Psicanalítica (Freud): Foco em desejos inconscientes, conflitos psíquicos e experiências da infância. Divide a mente em id (impulsos), ego (razão) e superego (moral). B. Analítica (Jung): Introduziu conceitos como arquétipos, persona e sombra. Propôs que o ser humano busca individuação (tornar-se completo). --- 1. Arquétipos O que são: Arquétipos são imagens e padrões universais que habitam o inconsciente coletivo — uma camada profunda da mente compartilhada por toda a humanidade. São como "modelos" de comportamento ou figuras simbólicas que influenciam nossa forma de ver o mundo. Exemplos de arquétipos: O Herói: busca superar desafios e salvar o mundo. A Sombra: representa o lado oculto e rejeitado da psique. A Mãe: símbolo de nutrição e proteção. O Velho Sábio: figura de sabedoria e orientação. Importância: Eles se manifestam nos mitos, sonhos, filmes e religiões. Por exemplo, em Star Wars, Luke Skywalker representa o Herói, Yoda é o Velho Sábio, e Darth Vader é a Sombra. --- 2. Persona O que é: A persona é a “máscara social” que usamos para lidar com o mundo exterior. É a imagem que mostramos aos outros — como nos vestimos, falamos e nos comportamos para nos adaptar aos papéis sociais (profissional, pai, amigo etc.). Exemplo: No trabalho, você pode mostrar uma persona confiante e controlada, mesmo que esteja inseguro por dentro. Risco: Quando a pessoa se identifica demais com a persona, ela pode perder contato com quem realmente é. --- 3. Sombra O que é: A sombra representa tudo o que está reprimido ou negado dentro de nós: medos, raiva, inveja, desejos proibidos, traços que não aceitamos. Importância: Não é algo “mal”, mas sim o lado escondido da personalidade. Negá-la gera conflitos internos. Enfrentá-la é essencial para o crescimento. Exemplo: Uma pessoa que se vê como “sempre boa” pode reprimir sua raiva — mas ela emerge de forma impulsiva ou destrutiva. --- 4. Individuação O que é: A individuação é o processo de tornar-se quem se é de verdade. É integrar todas as partes da psique (inclusive a sombra e os arquétipos) para alcançar uma personalidade mais equilibrada, autêntica e plena. Metáfora: É como juntar todas as peças de um quebra-cabeça interno: ego, inconsciente, persona, sombra, arquétipos… até se tornar um ser “inteiro”. Como acontece: Através do autoconhecimento, análise de sonhos, enfrentamento de conflitos internos, e busca de sentido pessoal. --- Resumo Simplificado: Conceito Significado Arquétipo Padrões universais do inconsciente coletivo Persona Máscara social; papel que mostramos ao mundo Sombra Lado reprimido ou oculto da personalidade Individuação Processo de tornar-se íntegro e autêntico Rogers defende que todos buscam congruência entre o “eu real” e o “eu ideal”. D. Behaviorista (Skinner): A personalidade é vista como um padrão de comportamentos aprendidos por meio de recompensas e punições. F. Psicologia dos Traços: Considera que cada pessoa tem traços estáveis e mensuráveis. Exemplo: extroversão, organização, empatia. 4. Modelos Estruturados de Tipos de Personalidade MBTI (Myers-Briggs): Baseado nos tipos de Jung. Classifica em 16 tipos como INFJ, ENTP etc. Usado amplamente em autoconhecimento, RH e coaching. Enneagrama: Mostra 9 tipos de personalidade, cada um com uma motivação central, medo e virtude. Também mostra como cada tipo se comporta sob estresse ou crescimento. DISC: Modelo que analisa comportamento em quatro estilos principais: Dominância Influência Stabilidade Conformidade Temperamentos clássicos: Antiga classificação que ainda inspira estudos populares. Foca em energia, humor e estilo social. --- 5. O Modelo dos Cinco Grandes Traços (Big Five) OCEAN: 1. Abertura à experiência – criatividade, curiosidade. 2. Conscienciosidade – organização, responsabilidade. 3. Extroversão – sociabilidade, energia social. 4. Amabilidade – empatia, cooperação. 5. Neuroticismo – instabilidade emocional, ansiedade.
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    15 m
  • Episódio 115 - Atenção plena Misa cast
    May 18 2025
    PALESTRA: MINDFULNESS (ATENÇÃO PLENA)

    Tema: Estar presente transforma

    1. Introdução

    Pergunta retórica: “Quantas vezes você vive no piloto automático?”

    Breve definição:
    Mindfulness é a prática de estar plenamente presente, com consciência e sem julgamentos, no momento atual.

    2. Origem do Mindfulness

    Tradição ancestral:
    Enraizada no budismo há mais de 2.500 anos.

    Mindfulness moderno:
    Desenvolvido cientificamente por Jon Kabat-Zinn, médico norte-americano.

    Ano de criação:
    Em 1979, criou o programa MBSR (Mindfulness-Based Stress Reduction) na Universidade de Massachusetts.

    3. País que mais utiliza

    Estados Unidos: líder em uso e pesquisa sobre mindfulness, aplicado em saúde, educação, empresas e até no exército.

    Também amplamente usado no Reino Unido, Canadá, Austrália e países escandinavos.

    4. Práticas comuns de mindfulness

    Meditação com foco na respiração

    Escaneamento corporal (body scan)

    Comer com atenção plena

    Caminhada consciente

    Atenção aos sons, cheiros, e sensações do corpo

    5. Benefícios comprovados

    Mentais e Emocionais

    Redução de estresse, ansiedade e depressão

    Melhora da concentração e clareza mental

    Aumento da resiliência emocional e da autocompaixão

    Físicos

    Redução da dor crônica

    Melhora do sono

    Fortalecimento do sistema imunológico

    Relacionamentos e comportamento

    Melhora da empatia e escuta ativa

    Redução de comportamentos impulsivos

    Mais equilíbrio nas relações pessoais e profissionais

    6. Estudos científicos importantes

    ÁreaEstudoAutor / AnoResultadoEstresse & ImunidadeDavidson et al. (2003)Redução de estresse e melhora na imunidadeFoco & MemóriaMrazek et al. (2013)Aumento de atenção e desempenho acadêmicoDepressãoTeasdale et al. (2000)Prevenção de recaídas depressivas com MBCTDor CrônicaKabat-Zinn et al. (1985)Redução significativa da dorCérebroHolzel et al. (2011)Aumento da massa cinzenta no cérebro

    7. Encerramento

    Frase de impacto:
    “Você não pode parar as ondas, mas pode aprender a surfar.” – Jon Kabat-Zinn

    Convite à prática:
    Proponha 1 minuto de respiração consciente com o público (se apropriado).

    Dica final:
    Pratique 5 minutos por dia. A transformação começa com o primeiro passo.
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    14 m
  • Episódio 114 - Zona de conforto Misa cast
    May 17 2025
    Sexta . A zona de conforto é um conceito psicológico que representa um estado mental onde a pessoa se sente segura, estável e no controle, geralmente porque está fazendo coisas familiares e previsíveis. Tópicos para entender a zona de conforto: 1. O que é a zona de conforto? É o espaço onde uma pessoa evita riscos e incertezas. Envolve hábitos, rotinas, ambientes e comportamentos que não causam ansiedade ou medo. Embora seja segura, pode limitar o crescimento pessoal e profissional. 2. Características da zona de conforto Baixo estresse e poucos desafios. Sentimento de segurança e previsibilidade. Pouca inovação ou desenvolvimento de novas habilidades. Pode gerar acomodação e medo da mudança. 3. Benefícios temporários Ajuda a recuperar o equilíbrio emocional após momentos de estresse. Pode ser útil em fases em que a pessoa precisa de estabilidade e descanso. --- 4. Riscos de permanecer nela por muito tempo Estagnação pessoal e sensação de vazio com o tempo. Perda de oportunidades de aprendizado e crescimento. Diminuição da criatividade e motivação. Medo cada vez maior do desconhecido. --- 5. Como sair da zona de conforto (de forma saudável) Começar com pequenos desafios (ex: aprender algo novo, mudar uma rotina). Aceitar desconforto temporário como parte do crescimento. Estabelecer metas realistas e progressivas. Buscar apoio de pessoas que incentivem o desenvolvimento. --- 6. Zona de aprendizado e de pânico Fora da zona de conforto, entra-se na zona de aprendizado, onde há crescimento. Se o desafio for grande demais, pode levar à zona de pânico, causando bloqueio. O ideal é avançar gradualmente, respeitando seus limites. A zona de conforto é um conceito amplamente explorado em psicologia e neurociência comportamental. Cientificamente, ela se refere a um estado psicológico no qual uma pessoa se sente segura, confortável e no controle, com níveis relativamente baixos de ansiedade e estresse. Aqui estão alguns principais achados de estudos científicos sobre a zona de conforto: Claro! Aqui está um resumo de livros famosos que abordam a zona de conforto e como sair dela para crescer pessoal e profissionalmente: --- 1. "Mindset: A Nova Psicologia do Sucesso" – Carol S. Dweck Tese central: Pessoas com mindset de crescimento acreditam que habilidades podem ser desenvolvidas com esforço. Relação com zona de conforto: Quem adota esse mindset se expõe mais a desafios, aceita fracassos como parte do processo e sai da zona de conforto com mais facilidade. --- 2. "O Poder do Hábito" – Charles Duhigg Tese central: Nossos comportamentos são moldados por hábitos, que podem ser reprogramados. Relação com zona de conforto: Identificar e mudar hábitos exige sair da rotina automática — ou seja, da zona de conforto. --- 3. "Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes" – Stephen R. Covey Tese central: Mudanças eficazes vêm de dentro para fora, com hábitos como proatividade, foco em objetivos e autodesenvolvimento. Relação com zona de conforto: Para aplicar esses hábitos, a pessoa precisa desafiar comportamentos confortáveis, assumindo riscos e responsabilidades. --- 4. "A Sutil Arte de Ligar o F*da-se" – Mark Manson Tese central: A vida é difícil, e aprender a lidar com o desconforto é essencial para uma vida significativa. Relação com zona de conforto: Incentiva o leitor a aceitar dificuldades e sair da zona de conforto emocional para crescer. --- 5. "Desperte Seu Gigante Interior" – Tony Robbins Tese central: Podemos mudar nossas vidas ao controlar emoções, comportamentos e crenças limitantes. Relação com zona de conforto: O autor mostra como padrões mentais nos mantêm estagnados e como tomar ações ousadas pode nos libertar. --- 6. "Quem Mexeu no Meu Queijo?" – Spencer Johnson Tese central: Mudanças são inevitáveis, e quem se adapta mais rápido sobrevive melhor. Relação com zona de conforto: Ilustra de forma simples como o apego ao que é familiar pode nos impedir de crescer. 1. A Curva de Yerkes-Dodson (1908) Estudo clássico que mostra que há um nível ótimo de estresse (ou excitação) para maximizar a performance. Pouco estresse (zona de conforto) pode levar à estagnação; muito estresse pode causar queda de desempenho. Conclusão: sair moderadamente da zona de conforto pode melhorar o desempenho. 2. Neurociência e Aprendizado O cérebro tende a automatizar comportamentos familiares, reforçando padrões habituais (zona de conforto). Estudos de neuroplasticidade indicam que novas experiências fora da rotina ajudam a formar novas conexões neurais e melhoram o aprendizado. Exemplo: Estudo com ressonância magnética funcional mostra maior ativação do hipocampo (relacionado à memória) em situações novas. --- 3. Psicologia Positiva e Desenvolvimento Pessoal Segundo Carol Dweck (teoria do mindset), pessoas com mindset de crescimento tendem a buscar desafios fora da zona de conforto. Estudos mostram que isso ...
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