Episódio 121 - Maio laranja Misa cast Podcast Por  arte de portada

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--- PALESTRA COMPLETA – MAIO LARANJA: PROTEÇÃO INFANTOJUVENIL CONTRA O ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL > “Você saberia identificar os sinais de uma criança sendo abusada?” 2. Maio Laranja: O que é e por que existe (5 minutos) Contextualização: O Maio Laranja é uma campanha de mobilização nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O dia 18 de maio marca o caso Araceli, uma menina de 8 anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973. O crime permanece impune. Desde 2000, a data é símbolo de luta pelos direitos de crianças e adolescentes. Frase de impacto: > “Proteger é um ato de amor e coragem. Silenciar é ser cúmplice.” --- 3. Entendendo o Abuso e a Exploração Sexual (15 minutos) Diferença entre abuso e exploração: Abuso sexual: Envolve qualquer forma de contato ou manipulação sexual com uma criança ou adolescente, com ou sem uso de violência. Pode ocorrer dentro de casa ou por alguém próximo. Exploração sexual: Envolve troca por dinheiro, favores, presentes ou status. Está ligada ao tráfico de pessoas, pornografia e prostituição infantil. Formas de abuso: Contato físico: toques, carícias, penetração. Não físico: exibicionismo, exposição a conteúdos pornográficos, envio de mensagens com conteúdo sexual. Abuso online: grooming (assédio online), sextorsão. Perfil do agressor: Cerca de 70% dos abusadores são pessoas próximas: pai, padrasto, tio, vizinho, amigo da família. Muitas vezes, são pessoas queridas e de confiança. Estatísticas Relevantes sobre Abuso Sexual Infantil no Brasil 1. Dados do Disque 100 (Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos – Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania): Em 2023, foram registradas mais de 97 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Dessas, cerca de 18 mil envolviam violência sexual. O Brasil registra, em média, 1 caso de abuso sexual a cada 15 minutos. 2. Perfil das vítimas e dos agressores: 75% das vítimas são meninas. A maioria tem entre 7 e 14 anos. Mais de 70% dos abusadores são pessoas conhecidas da vítima, como pais, padrastos, tios, irmãos, vizinhos ou amigos da família. A maioria dos abusos acontece dentro de casa. 3. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP): Em 2023, foram registrados mais de 66 mil estupros de vulneráveis (crianças e adolescentes menores de 14 anos). Isso representa quase 60% do total de estupros no país. 4. Subnotificação: Estima-se que apenas 1 em cada 10 casos de abuso sexual infantil é denunciado. O medo, a vergonha, a manipulação emocional e a dependência da vítima em relação ao agressor são os principais fatores de silêncio. 5. Internet e crimes digitais: Segundo a SaferNet Brasil, houve um crescimento de mais de 110% em denúncias de pornografia infantil na internet nos últimos 5 anos. O “grooming” (aliciamento de crianças por adultos na internet) cresceu com o aumento do uso das redes sociais. --- Impactos do abuso sexual na infância Transtornos psicológicos: depressão, ansiedade, fobias. Automutilação, tentativas de suicídio. Baixo rendimento escolar. Gravidez precoce e uso de substâncias. Dificuldades nos relacionamentos na vida adulta. --- Reflexão > “Os números mostram que o abuso sexual infantil não é exceção – é um problema estrutural, cotidiano e muitas vezes invisível. Precisamos transformar indignação em ação.” --- 4. Sinais de Alerta (10 minutos) Comportamentais: Medo de ficar com certas pessoas. Isolamento, agressividade ou apatia. Mudanças no sono, alimentação, humor. Sexualização precoce. Físicos: Dores e lesões sem explicação. Infecções urinárias frequentes. Sangramentos. Escolares: Queda no rendimento. Recusa em ir à escola. Dificuldade de concentração. > Alerta: O silêncio da vítima é comum. Muitas não entendem o que está acontecendo, sentem culpa, vergonha ou medo de não serem acreditadas. --- 5. Como Agir e Onde Denunciar (10 minutos) Se a criança contar algo: Acolha sem expressar choque. Agradeça por contar. Não faça perguntas investigativas. Garanta proteção imediata. Denuncie. Canais de denúncia: Disque 100 – Central de Direitos Humanos (anônimo e gratuito). Conselho Tutelar. Delegacia da Mulher ou especializada em crimes contra crianças. Escola e instituições públicas têm o dever de notificar suspeitas. --- 6. Prevenção e Educação (15 minutos) Na família: Falar sobre o corpo com naturalidade. Ensinar a diferença entre toques bons e ruins. Criar um ambiente de confiança. Respeitar o “não” da criança desde cedo. Na escola: Incluir educação sobre direitos e autocuidado no currículo. Formar profissionais para identificar sinais e saber intervir. Promover rodas de conversa, teatro, oficinas. Na sociedade: Romper com o tabu de falar sobre sexualidade infantil. Fiscalizar redes sociais e atividades online. Mobilizar vizinhos, instituições religiosas e ONGs....
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