Episodios

  • Conversar não é sobre 'emitir sons' - é muito mais complicado do que parece! | Interessa Podcast
    Sep 26 2025

    Você já saiu de uma conversa acreditando que foi super claro, mas percebeu depois que o outro entendeu tudo diferente? Pois é, acontece com todo mundo. Pesquisas da professora Alison Wood Brooks, da Harvard Business School, mostram que conversar é uma das atividades humanas mais complexas: a cada segundo tomamos microdecisões sobre o que falar, como falar e até quando falar. Parece simples, mas não é.

    Um comentário mal colocado pode gerar apenas desconforto ou se transformar em mágoa profunda. Mas a comunicação também pode ser fonte de cura. No entanto, a pergunta segue: por que tropeçamos tanto na forma de nos expressar? As trocas digitais estariam atrapalhando nossa habilidade de acertar o tom?

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    1 h y 5 m
  • As ‘virgens’ de 40 anos: o celibato voluntário de mulheres cansadas dos homens | Interessa Podcast
    Sep 26 2025

    Nos Estados Unidos, um estudo da Universidade da Califórnia em São Francisco mostrou que milhões de homens e mulheres entre 25 e 45 anos nunca tiveram relações sexuais. Lá, fatores como religião, vida acadêmica e até tempo em instituições militares ou prisionais explicam boa parte do celibato.

    No Brasil, o cenário é outro: o pano de fundo está no comportamento masculino. Cansadas de relações abusivas, rasas ou frustrantes, muitas mulheres têm optado pelo celibato voluntário, apelidado de “nova virgindade”. O desejo sexual não desapareceu, mas cresce o chamado heteropessimismo - termo criado em 2019 pela escritora Asa Seresin para falar da descrença nos relacionamentos heterossexuais.

    Estamos diante de um movimento de autocuidado ou de uma desilusão coletiva?

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    58 m
  • A solidão materna | Interessa Podcast
    Sep 26 2025

    Visitar um recém-nascido logo após o parto não é uma boa ideia. O bebê precisa de proteção extra, já que seu sistema imunológico ainda é imaturo, e os pais necessitam de um tempo para se adaptar à nova rotina. Mas, por trás dessa justificativa médica, há uma consequência invisível: muitas vezes, junto do cuidado em evitar o contato, surge o esquecimento daquela família - em especial, da mãe.

    Ela deixa de ser lembrada como mulher, amiga, parceira de cafés e caminhadas, para se tornar “apenas mãe”. Frequentemente, os amigos deixam de convidá-la para programas sociais por supor que ela não poderá ir, deduzindo uma resposta que nunca chegou a ser perguntada. Esse afastamento, somado à recuperação física e ao desafio de cuidar de um bebê, pode transformar a maternidade em um espaço de exclusão.

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    1 h y 1 m
  • Setembro Lilás: Mês Mundial de Conscientização sobre Alzheimer | Interessa Podcast
    Sep 26 2025

    Pouco a pouco, a perda de memória, do raciocínio e até da identidade transforma a vida de quem recebe o diagnóstico de Alzheimer. A doença, que representa de 60% a 70% dos casos de demência, já atinge cerca de 1,2 milhão de brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer - e a maioria ainda sem confirmação oficial. No mundo, uma nova pessoa desenvolve algum tipo de demência a cada três segundos, de acordo com a Associação Internacional da Doença de Alzheimer.

    O envelhecimento da população brasileira amplia o desafio: até 2050, o país pode ter 5,7 milhões de pessoas vivendo com a condição, conforme o Relatório Nacional sobre Demência. Mas o Alzheimer não é um destino inevitável. No programa Interessa desta segunda-feira (22), apresentado por Renata Zacaroni com Lorena Martins e Mariela Guimarães na bancada, o tema é discutido com a presença do neurologista Henrique Freitas, coordenador de neurologia clínica do Mater Dei Santo Agostinho e Mater Dei Betim-Contagem.

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    1 h y 4 m
  • Lista de desejos do sexo: acredite, o que os brasileiros mais querem é afeto!
    Sep 21 2025

    Menage, swing? Que mané sexo selvagem o quê! O que os brasileiros querem, de verdade na cama, é “fazer amorzinho gostosinho”!

    Os números confirmam: um levantamento da Fatal Model com mais de 6 mil profissionais cadastrados mostra que 41% dos clientes priorizam sexo com conexão emocional e 32% preferem encontros longos, sem pressa. Entre os casados, o índice sobe para 52%. E olha só: enquanto brinquedos sexuais lideram os fetiches (51%), 1 em cada 4 clientes ainda pede o kit básico de um relacionamento, o que inclui beijos e carícias. Ou seja: brinquedos? Sim. Mas carinho principalmente!


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    1 h y 1 m
  • Os benefícios da musicoterapia
    Sep 18 2025

    Ela foi simplificada com o passar dos anos até chegar à forma que ficou amplamente conhecida: “quem canta seus males espanta”! Essa citação é muito antiga; originária do livro Don Quixote de La Mancha, do espanhol Miguel de Cervantes, e data do século XVII. Mas continua extremamente atual - afinal, a música e o canto têm o poder de aliviar a tristeza, o estresse e os problemas da vida…


    Para além desse “dito” que se tornou popular, a ciência já mostra que a música é, de fato, tratamento eficaz para o corpo. Um estudo apresentado no Congresso da ASCO 2025 (American Society of Clinical Oncology), em Nova York, avaliou 300 pacientes com câncer em sessões de musicoterapia. O resultado? Todos apresentaram menos ansiedade, melhor sono e sensação de bem-estar. Na Alemanha, já existem 37 diretrizes médicas nacionais que recomendam o uso da musicoterapia, incluindo no tratamento da demência, justamente porque reduz ansiedade, apatia e até inquietação.

    No Brasil, a musicoterapia já foi reconhecida pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e agora é regulamentada pela Lei nº 14.842/2024. Além disso, tramita na Câmara o PL 2.763/2024, que quer ampliar seu uso em hospitais e escolas públicas. A ideia é simples: menos burocracia para um tratamento que é barato, não tem efeito colateral e traz benefícios gigantes.

    Apesar disso tudo… mesmo a terapia se mostrando super eficaz, tal qual alguns opioides no alívio da dor, por que ainda falamos pouco a respeito, conhecemos pouco, sugerimos menos que recomendamos medicações?

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    1 h
  • Tem elogio que te deixa mal? Conheça o ‘negging’, quando o elogio vem carregado de uma dose de veneno
    Sep 18 2025

    Em inglês o termo é negging, em português, chegaria bem perto de… falso elogio.

    Essa tática, o negging, especificamente, foi popularizada nos anos 1990 pelo canadense Erik von Markovik, que defendia estratégias misóginas, ou seja, carregadas de ódio contra as mulheres, colocando-as sempre como seres inferiores, especialmente,em jogos de sedução - baseadas em minar a autoconfiança da mulher misturando ironia, crítica e elogio para a confundir e, no fim, manipular a vítima. Resultado? A pessoa começa a duvidar de si mesma e fica dependente da aprovação de quem a desqualifica.

    O negging não acontece só em relacionamentos amorosos. Pode estar na amizade, na família e até no ambiente de trabalho. O mais complicado é que muitas vezes a pessoa que recebe esses elogios demora a perceber o que está acontecendo, justamente porque a fala vem embrulhada em “piada” ou “carinho”.

    Sabendo disso... quantas vezes você já ouviu um comentário nesse tom, ficou incomodado mas deixou passar achando que 'era só brincadeira'?

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    57 m
  • Sem pirotecnia: na simplicidade do detalhe, amor leve vira tendência | Interessa Podcast
    Sep 16 2025

    Não tem nada a ver com buquê de flores caríssimas nem pedidos de casamento no telão do estádio. O que agora parece estar ganhando força entre os apaixonados é o “pebbling”, um hábito que teria sido 'inspirado' nos pinguins-gentoo. É que os bichinhos presenteiam seus pares com pedrinhas (um gesto pequeno, um objeto não 'tão' valioso) mas, certamente, um símbolo de cuidado.

    Traduzindo para as relações humanas, é a prática de enviar memes, publicações fofas nas redes, compartilhar uma música ou deixar um bilhete escondido para a pessoa amada. Pequenos gestos que parecem bobagem, mas que viraram tendência entre casais (e amigos) porque constroem confiança no dia a dia. Mas isso exclui os atos grandiosos? Entenda melhor no Interessa.


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    1 h