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Esporte em foco

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Notícias e entrevistas sobre futebol, tênis, vôlei, Fórmula 1... Espaço aberto para a cobertura exclusiva dos grandes torneios franceses e europeus. Destaque para a atuação dos atletas brasileiros na Europa.France Médias Monde
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  • Campeonato francês: Mônaco e Marselha tentam desbancar favoritíssimo PSG na temporada 25/26
    Aug 17 2025
    A temporada 2025/2026 do campeonato francês, a Ligue 1, começou oficialmente neste fim de semana. Dezoito equipes com diferentes ambições e um adversário em comum: o poderoso PSG, de Dembélé e Marquinhos. Campeão das últimas quatro edições e maior vencedor, com 13 taças, o Paris Saint-Germain continua sendo o grande favorito ao título. Renan Tolentino, da RFI, em Paris O PSG vive o melhor momento de sua história com a conquista da última Liga dos Campeões, além do próprio campeonato nacional. Para Felipe Saad, ex-jogador brasileiro com longa carreira no futebol francês e atualmente comentarista do torneio, o time de Luis Enrique terá um grande desafio para manter nesta temporada o futebol que dominou a Europa. “O Paris Saint-Germain, para começar, vai ter que defender o título da Liga dos Campeões, coisa que nunca aconteceu antes (…) A gente sabe que vai ser campeão da Ligue 1, tem grandes chances, mas em termos europeus é a equipe que vai ser caçada. Eles vão ter um status a defender que é o de campeão da Champions (…) Então, vamos ver quais vão ser as consequências disso na Ligue 1”, avalia Felipe. Paixão de € 30 milhões em Marselha Mas o campeonato francês vai além do PSG. Com a chegada de novos reforços, outros times tradicionais podem eventualmente surpreender e fazer frente ao clube de Paris. “Se eu pudesse apontar uma equipe que pode atrapalhar ou pelo menos atrasar um pouco o título do PSG, talvez seja o Olympique de Marselha (…) é um clube que está bem agressivo no mercado de transferências, já trouxe vários jogadores”, destaca Felipe. Para esta temporada, o Marselha fechou com o atacante brasileiro Igor Paixão, de 25 anos, que estava no Feyenoord, da Holanda. Ele chega como a contratação mais cara da história do clube, custando € 30 milhões. O elenco conta ainda com o gabonês Aubameyang, ex-Dortmund e Barcelona, e a promessa inglesa Greenwood, de 23 anos, ex-Manchester United. Recomeço de Pogba em Mônaco Também com caras novas, o Mônaco é outro clube que pode fazer sombra ao PSG. O time do principado aposta em dois nomes conhecidos do futebol europeu: o jovem espanhol Ansu Fati e, principalmente, o meia Paul Pogba, campeão do mundo em 2018 com a França. “No Mônaco, a gente pode destacar o recrutamento, com a chegada do Ansu Fati, que foi do Barcelona, e do Paul Pogba, que ficou mais de um ano e meio sem jogar e está vindo para uma redenção aqui em Mônaco, após uma suspensão longa. O Eric Dier (inglês), que também é um jogador experiente, de Premier League, jogou no Bayern de Munique”, detalha Felipe Saad. Em Mônaco, o francês planeja fazer seu grande retorno ao futebol, após ficar esse período afastado dos gramados cumprindo punição por doping. Na sua apresentação no clube, em julho, ele se mostrou bem emocionado e disse que sonha em voltar à seleção francesa. “Meu foco é jogar, performar e ter prazer em jogar. Voltar para a seleção francesa ainda é um sonho, claro, isso seria um bônus para mim. Mas vou estar focado somente dentro de campo. E só o que me importa hoje. Ainda gosto de dançar, de experimentar novos cortes de cabelo e estilo. Isso não mudou, sou o mesmo Paul Pogba, mas com outra determinação, talvez maior. Hoje estou feliz e me sinto à vontade no Mônaco”, comentou Pogba na época. Paris FC, novo rico do futebol francês Esta temporada, a capital francesa terá uma equipe a mais na elite nacional. O Paris FC é o mais novo clube rico da França e o novo vizinho do PSG, literalmente. Isso porque o time irá mandar seus jogos no estádio Jean-Bouin, que fica exatamente ao lado do Parque dos Príncipes, casa do rival mais famoso. No ano passado, o Paris FC foi comprado pela família Arnault, a mais rica da França, dona da Louis Vuitton. Apesar disso, o projeto do clube promete ser realista, sem extravagâncias financeiras, com foco na formação de jovens atletas. “Paris FC, que é o novo rico da Ligue 1, tem grandes investimentos, uma grande força política em Paris, até com o apoio do brasileiro que a gente admira tanto, o Raí, além da parceira técnica com a Red Bull. Então, o Paris FC pode ser uma surpresa nesta temporada, mesmo tendo subido recentemente da segunda divisão, mas com um orçamento muito coerente… com chances de terminar entre a 8ª e a 13ª posição (...) mas eu creio que essa primeira temporada vai ser de afirmação e de manutenção na primeira divisão”, pontua Felipe Saad, que jogou pelo Paris FC em 2019, além de ter defendido outros seis clubes franceses enquanto ainda atuava, entre 2007 e 2020.. O zagueiro brasileiro Otávio, de 23 anos, que estava no Porto de Portugal, foi um dos contratados do Paris FC para este ano. A pré-temporada foi de adaptação para o jogador, tanto no clube, como na nova cidade. "O grupo me recebeu super bem, o staff e todos os atletas. Como temos um elenco jovem, é melhor para se comunicar, se ...
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  • Em ascensão no ranking mundial, Bruna Takahashi celebra ‘momento histórico’ do tênis de mesa no Brasil
    Aug 10 2025

    A Suécia sedia nesta semana o Europe Smash, campeonato de tênis de mesa que faz parte do circuito mundial da WTT, a confederação internacional da modalidade. O Brasil vai estar presente representado por quatro atletas: Bruna Takahashi, Laura Watanabe, Vitor Ishiy e Hugo Calderano, atual número 3 do mundo.

    Renan Tolentino, da RFI, em Paris

    Uma das melhores mesa-tenistas brasileiras da atualidade, Bruna Takahashi chega em boa fase para disputar a competição, que pode dar pontos importantes para o ranking geral.

    “Venho tendo um período muito bom na minha carreira, estou jogando muito bem. Meu objetivo agora é conseguir manter essa regularidade e estou conseguindo, para atingir um bom nível nos campeonatos que vêm pela frente, como o Smash, o Champions… Então, gostaria de manter o nível que estou jogando e ir melhorando passo a passo, para conseguir performar bem nesses campeonatos maiores”, projeta a atleta.

    Recentemente, Bruna subiu para a 19ª posição do ranking mundial feminino, após chegar às oitavas de final do WTT de Foz do Iguaçu, que aconteceu no último fim de semana. Ela é uma das duas únicas atletas não asiáticas no top 20, feito que volta a alcançar depois de 2022.

    Além de dar confiança e contribuir para a saúde emocional da atleta, a boa posição no ranking pode fazer com que ela se livre de encarar adversárias mais difíceis logo nas primeiras rodadas do campeonato.

    “Fiquei muito feliz de ter entrado novamente, por mais tempo desta vez. Com certeza, um dos meus objetivos é me manter, porque é difícil chegar e ainda mais difícil de manter no top 20, ainda mais com várias jogadoras boas, como as asiáticas também. Então, ser a segunda não asiática me deixa ainda mais motivada para conseguir subir mais e mais. E, claro, passo a passo, eu espero conseguir atingir o top 10”.

    Dupla com Hugo Calderano

    Bruna vai disputar o Europe Smash em duas categorias: na individual e nas duplas, ao lado de Hugo Calderano. Juntos, eles também aparecem bem ranqueados. Bruna e Hugo entraram recentemente na lista das 10 melhores duplas. Focada, a brasileira aponta o caminho para seguir evoluindo.

    “A gente foca bastante primeiro individualmente, para que nós dois estejamos nos sentindo bem individualmente para a gente conseguir performar bem como dupla. A gente preza bastante por isso primeiro”, conta Bruna.

    “É importante você se sentir confiante, mesmo não tendo uma rotina de treinamento entre um campeonato e outro. Não só o mental, mas o físico também é muito importante, acho que essas duas coisas se relacionam muito, porque você tem que tomar muito cuidado com o corpo, saber até onde você pode se esforçar mais”, pondera a atleta.

    Assim como Bruna, seu parceiro de raquete vive um excelente momento desde as Olimpíadas de Paris, quando Hugo Calderano alcançou o quarto lugar.

    De lá para cá, ele decolou, chegando entre os três melhores do planeta. Em abril, Calderano foi campeão da Copa do Mundo, disputada em Macau, entrando para a história como o primeiro jogador das Américas a vencer a competição.

    E, na semana passada, ele faturou o WTT de Foz do Iguaçu, seu terceiro título consecutivo no circuito mundial de tênis de mesa.

    “Honestamente, se a temporada acabasse hoje eu estaria feliz da vida com meus resultados. Mas é claro que eu quero sempre mais, tenho muita ambição. Vou tentar continuar subindo ainda mais no ranking. Claro que é muito difícil, só tem mais duas posições. Seria sensacional atingir a segunda posição, ou até ser número 1 do mundo. Acho que é um objetivo, é um sonho, que está um pouco distante, mas nem tanto, já mostrei que consigo jogar nesse nível. Mas também não coloco nenhuma pressão em mim mesmo”, disse Hugo em entrevista ao canal da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

    'Momento histórico'

    Como uma boa companheira, Bruna comemora as conquistas de sua dupla. Para ela, os feitos dos atletas brasileiros refletem no aumento da popularidade do tênis de mesa no Brasil.

    “É um momento histórico e muito importante para o nosso esporte. Isso me deixa muito feliz, porque mostra que nos somos capazes de crescer no nosso esporte e a gente traz ainda mais visibilidade. Depois de muito tempo jogando, o Hugo alcançou um resultado inédito e histórico para o Brasil e isso atingiu um público enorme também (...) isso foi muito bom para o nosso esporte. Em Foz (do Iguaçu), a capacidade do ginásio era para 800 pessoas, mas acho que se coubessem 2 mil iria lotar. Me deixa muito feliz saber que o nosso esporte está crescendo e se tornando mais popular”.

    Com os brasileiros Bruna Takahashi, Hugo Calderano e companhia, o Europe Smash começa na quarta-feira e vai até o dia 24, em Malmo, na Suécia.

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  • Fotógrafo brasileiro percorre gramados mundiais registrando momentos icônicos do esporte
    Aug 3 2025
    Com mais de 20 anos de carreira como fotógrafo esportivo e quase 600 mil seguidores nas redes sociais, o brasileiro Ricardo Nogueira ajuda a contar a história do espetáculo do futebol. À beira do gramado, suas lentes já capturaram grandes jogadores do cenário internacional, como Messi, Mbappé, Vinicius Junior, Raphinha, entre outros. Renan Tolentino, da RFI, em Paris São anos acompanhando tantos gênios da bola que o olhar do fotógrafo já está treinado para perpetuar a imprevisibilidade de cada lance dentro de campo. "Assim como dizem que o craque consegue antever os movimentos da partida (...) o fotógrafo, de tanto conhecer o jogo, de tanto conhecer o jogador, consegue às vezes antever o movimento. Ele sabe, se o cara pega a bola em determinado lugar do campo, o que ele vai fazer, para onde vai virar, se vai lançar, se vai tocar curto. Então, o conhecimento do jogo e a prática constante da fotografia do futebol te faz ser um fotógrafo melhor. É nisso que eu penso no jogo", explica Ricardo. Baseado em Madri desde 2019, ele está acostumado a cobrir grandes eventos e compartilhar nas redes a rotina de um fotógrafo esportivo, entre viagens, jogos e, claro, muitos de seus cliques. “Minha rotina hoje se baseia principalmente na cobertura dos clubes na Espanha, como Real Madrid e Barcelona. Então, acaba envolvendo muitas viagens, para cobrir jogos dentro da Espanha e fora, quando começa a Liga dos Campeões. Também faço a cobertura da Seleção Brasileira, então tenho que viajar constantemente para a América do Sul, principalmente na época de eliminatórias de Copa”, conta. Mundial de Clubes e Champions na rota O fotógrafo brasileiro já visitou 42 países em coberturas esportivas e, recentemente, esteve nos Estados Unidos para registrar a primeira Copa do Mundo de Clubes da Fifa, vencida pelo Chelsea. "Foi uma boa cobertura, apesar de ter sido em um país tão grande como os Estados Unidos, o que às vezes prejudica um pouco essa nossa logística", explica. "Cobri jogos do Real Madrid, do Flamengo e do Palmeiras. Como foi a primeira [Copa do Mundo de Clubes], funciona como um teste para ver se tem um bom nível de aceitação e de interesse. Mas acho que veio para ficar", avalia o brasileiro. Ao longo de um mês de competição, Ricardo passou por seis cidades-sedes e percorreu cerca de 6 mil km no território norte-americano, registrando a mobilização das torcidas dentro e fora dos estádios, e os passos dos jogadores em campo. O fotógrafo conta que as longas distâncias e o forte calor foram adversários duros a serem driblados. Este ano, ele também esteve presente na final da Liga dos Campeões, que terminou com o Paris Saint-Germain conquistando o título pela primeira vez em sua história. “Essa foi a minha quarta final de Champions, desde que me mudei aqui para a Europa, em 2019. Posso dizer que foi a final que mais me surpreendeu", ressalta. "Todas as finais que fiz anteriormente tiveram jogos muito parelhos, definidos no detalhe. Mas essa foi uma final que logo no começo do jogo estava quase tudo definido", compara o fotógrafo. "Posso dizer que foi uma final mais tranquila de fazer a cobertura, porque quando o placar se define rápido, o fotógrafo também tem uma vida mais tranquila na hora de fazer sua edição, na hora de trabalhar durante o jogo”, recorda. Dos primeiros cliques às Olimpíadas Ricardo começou sua carreira em 2003 em Santos, no litoral de São Paulo. Inicialmente, a fotografia não estava nos planos, mas o brasileiro conta que o jogo virou depois que deu seus primeiros cliques, ainda na faculdade de jornalismo. “A princípio, não tinha interesse em fotografar, nunca pensei em ser fotógrafo. Na verdade, meu sonho sempre foi ser jogador de futebol. Acabei optando pelo jornalismo. Nos últimos anos da faculdade, estavam precisando de um fotógrafo no jornal laboratório do curso e me ofereci. Me entregaram uma câmera, dessas bem antigas, totalmente manual. E foi com ela que fiz os primeiros cliques. Aí despertou uma coisa em mim, percebi que seria uma área interessante para seguir”. Hoje, com quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas no currículo, ele contabiliza também momentos históricos em outros esportes além do futebol. Em Jogos Olímpicos, por exemplo, teve a oportunidade de registrar os últimos passos de duas lendas, o corredor Usain Bolt e o nadador Michael Phelps. "Cobri as Olimpíadas de 2016, no Rio, e agora fiz essas últimas Olimpíadas de 2024, em Paris. Você tem a possibilidade de ter contato com pessoas, fotógrafos e esportistas do mundo inteiro. Na Copa do Mundo, a gente se limitaria a 32 nacionalidades que você vai cobrir, mas nas Olimpíadas são mais de 100", reflete Ricardo. "Poder registrar alguns destes feitos foi sensacional. Tive a chance de fotografar a última corrida do Usain Bolt e a última Olimpíada do Michael Phelps", se orgulha o brasileiro. Depois de décadas de profissão e ...
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