No último episódio desta série de "Temos de Ter uma Conversa", pai e filho falam sobre o que mudou no mundo do trabalho. A individualização das relações laborais, a sua precarização, a fragilização dos direitos do trabalho, mas também a importância dada ao direito a mudar de ocupação e a maior consciência de que o que fica para lá do trabalho nos acrescenta humanidade — tudo isso é objeto desta conversa, para a qual são chamados também Bruce Springsteen e Tom Waits.

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"Tempo é dinheiro". "Parar é morrer". De várias maneiras e de geração em geração, o ócio é visto como um escândalo. A ocupação de todo o tempo com algo "útil" ou "produtivo" faz com que o tempo desocupado seja tido como um desperdício ou mesmo uma ofensa. O pai experimentou-o de forma diferente do filho. Mas o que mudou e o que permanece? Bruno Mars e Otis Redding entram na conversa.

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O pai andou no liceu durante a ditadura. O filho é contemporâneo da escola de projetos e da multiplicação das áreas de ensino. Ambos olham para a escola como um lugar contraditório, com gente que procura caminhos frescos para a aprendizagem e constrangimentos antigos que impedem que esses caminhos sejam aprofundados. O filho traz Pearl Jam para a conversa, o pai traz José Mário Branco - e mostram que ambos têm tudo a ver com educação.

Os autores escrevem segundo o novo Acordo Ortográfico.

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O pai vem do mundo da militância "de banda larga", o filho é da geração dos ativismos temáticos (cultura, ambiente, direitos sexuais). O filho critica a geração do pai pelo conservadorismo com que muitas vezes encara o ativismo de hoje. O pai responde que, nas novas formas de ativismo, há o risco de foco excessivo na forma e menos na conquista de apoio social largo para as causas. Há uma questão geracional na diferença entre militância e ativismo? Nas músicas que escolheram para este programa, há: o pai trouxe os Creedence Clearwater Revival e o filho trouxe os Idles...

Os autores escrevem segundo o novo Acordo Ortográfico.

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Pai e filho discutem o que é que mudou da geração de um, para a geração do outro, sobre a comunicação. Apesar de estarmos mais interligados, há quem esgrima o poder da comunicação para desagregar, destruir e separar. Pelo meio soam os Massive Attack e Fausto. Há qualquer coisa importante a comunicar, sem dúvida.

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A Europa é o tema da terceira conversa entre Manuel Pureza e José Manuel Pureza. Para o filho, ser europeu é sobretudo "a hipótese das portas abertas", até no consumo. Para o pai, é preciso não esquecer o passado carregado de contradições do continente europeu. O que mudou na visão da Europa com a entrada de Portugal na União Europeia?

Neste podcast, um pai e um filho, José Manuel Pureza e Manuel Pureza, debatem com frontalidade e humor as perspectivas de duas gerações distintas.

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O futuro é o tema do segundo episódio do podcast Temos de ter uma conversa. Para o filho, Manuel Pureza, o futuro está em permanente mutação e é assolado pelas alterações climáticas. O pai, José Manuel Pureza, explica que numa geração cabem muitas experiências e, por isso, é muito discutível falar de uma geração como tendo uma certa visão sobre o amanhã. Como é que as novas gerações vivem com a precarização progressiva dos laços laborais? O futuro vai ser pior do que o presente ou, como cantam os Beatles, o mundo está a ficar cada vez melhor?

Neste podcast, um pai e um filho, José Manuel Pureza e Manuel Pureza, debatem com frontalidade e humor as perspectivas de duas gerações distintas.

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A família é o tema do primeiro episódio do podcast Temos de ter uma conversa. O pai, José Manuel Pureza, fala da experiência e noção de família, como lugar de disputa e de partilha. O que mudou nas últimas décadas no namoro, casamento, nos afectos? E na educação dos filhos?

Neste podcast, um pai e um filho, José Manuel Pureza e Manuel Pureza, debatem com frontalidade e humor as perspectivas de duas gerações distintas.

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