🎙️ Gestão de Riscos Sem Fronteiras: da ISO 31000 à transformação digital Podcast Por Plataforma t-Risk - Softwares para Gestão de Riscos | ISO 31000 arte de portada

🎙️ Gestão de Riscos Sem Fronteiras: da ISO 31000 à transformação digital

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🎙️ Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital é o podcast da Plataforma t-Risk que conecta normas globais, práticas de governança e inovação em segurança e resiliência. Em cada capítulo, exploramos ISO 31000, ISO 31050, ISO 31010, COSO ERM, o modelo das Três Linhas e muito mais, trazendo análises técnicas, debates em painel e exemplos práticos sobre riscos emergentes, transformação digital e criação de valor. Um espaço estratégico para líderes, gestores, acadêmicos e profissionais que enxergam o risco como diferencial competitivo e motor de sustentabilidade.Plataforma t-Risk - Softwares para Gestão de Riscos | ISO 31000 Economía Gestión Gestión y Liderazgo
Episodios
  • 🎙️ Capítulo 14 – Sociedade do Risco: Da Teoria de Beck à Prática da Gestão de Riscos
    Dec 13 2025

    Em que momento a gestão de riscos deixou de lidar apenas com incêndios, furtos e fraudes e passou a enfrentar riscos produzidos pela própria estratégia das organizações? Este episódio conecta a teoria da Sociedade do Risco, de Ulrich Beck, com a prática cotidiana de quem vive ISO 31000, governança corporativa, segurança integrada e cultura de risco nas organizações.

    Partimos da tese central de Beck: a modernidade entrou numa fase em que os maiores riscos não são mais “naturais”, mas fabricados pela própria lógica de desenvolvimento tecnológico, econômico e industrial. Chernobyl deixa de ser apenas um acidente histórico e passa a ser um símbolo de algo muito atual: riscos globais, invisíveis, de efeitos irreversíveis, que atravessam fronteiras, reguladores e promessas de segurança. A partir daí, fazemos a transposição direta para o contexto corporativo do século XXI.

    Em vez de tratar “sociedade do risco” como um conceito abstrato de sociologia, trazemos essa lente para dentro da empresa. Mostramos como grande parte dos riscos corporativos hoje é endógena: nasce da forma como buscamos eficiência, crescimento acelerado, hiperautomação, dependência de cadeias complexas, uso intensivo de dados, nuvem e inteligência artificial. Riscos ambientais, tecnológicos, reputacionais e de cibersegurança deixam de ser ruídos externos para serem encarados como subprodutos da própria estratégia.

    Nesse cenário, a ISO 31000 deixa de ser apenas um framework técnico para virar uma linguagem de poder, responsabilidade e escolha. Discutimos como “contexto”, “partes interessadas”, “apetite a risco” e “cultura de risco” revelam, na prática, quais riscos a organização aceita produzir e normalizar em nome de competitividade e resultado. O mapa de riscos é apresentado não como uma lista neutra de ameaças, mas como um espelho da visão de mundo da liderança.

    O episódio também explora o conceito de “efeito bumerangue” de Beck aplicado ao ambiente corporativo: o risco que tentamos empurrar para fora – social, ambiental, de segurança ou reputacional – retorna ampliado, em forma de crise, sanções regulatórias, boicote, perda de talentos ou erosão de confiança. É aqui que a ideia de segurança integrada ganha densidade: não é apenas alinhar segurança física, lógica e patrimonial, mas reconhecer interdependências profundas entre risco operacional, tecnológico, humano, jurídico e reputacional.

    Para tornar essa discussão concreta, cruzamos exemplos clássicos da sociedade do risco – como Chernobyl e os grandes desastres ambientais – com riscos contemporâneos que desafiam conselhos, comitês de risco e estruturas de GRC: mudanças climáticas, ataques de ransomware, vazamentos massivos de dados, uso irresponsável de IA e cadeias de fornecimento frágeis em escala global. A pergunta que guia o episódio é direta: sua organização está apenas mapeando riscos… ou também revisitando criticamente os riscos que ela mesma fabrica?

    Ao longo da conversa, mostramos como a cultura de risco funciona como a “memória viva” dessas decisões. Frases como “sempre fizemos assim”, “todo mundo no mercado faz igual” ou “isso nunca deu problema” são analisadas como indicadores de normalização de riscos sistêmicos. Para um público avançado em gestão de riscos, o convite é sair da zona de conforto das matrizes coloridas e entrar em uma reflexão mais estratégica e incômoda sobre modernização, limites e responsabilidade.

    Este capítulo é especialmente relevante para quem atua em governança corporativa, gestão de riscos, compliance, segurança integrada, auditoria, continuidade de negócios e transformação digital. Ao final do episódio, o objetivo é claro: fazer você rever a forma como enxerga “risco” nas organizações, conectando o seu dia a dia profissional a um debate maior sobre a sociedade do risco, seus efeitos bumerangue e o papel das empresas na produção – e na mitigação – dos riscos do nosso tempo.

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    14 m
  • 🎙️ Capítulo 14 – Sociedade do Risco: Da Teoria de Beck à Prática da Gestão de Riscos
    Dec 13 2025

    Em que momento a gestão de riscos deixou de lidar apenas com incêndios, furtos e fraudes e passou a enfrentar riscos produzidos pela própria estratégia das organizações? Este episódio conecta a teoria da Sociedade do Risco, de Ulrich Beck, com a prática cotidiana de quem vive ISO 31000, governança corporativa, segurança integrada e cultura de risco nas organizações.

    Partimos da tese central de Beck: a modernidade entrou numa fase em que os maiores riscos não são mais “naturais”, mas fabricados pela própria lógica de desenvolvimento tecnológico, econômico e industrial. Chernobyl deixa de ser apenas um acidente histórico e passa a ser um símbolo de algo muito atual: riscos globais, invisíveis, de efeitos irreversíveis, que atravessam fronteiras, reguladores e promessas de segurança. A partir daí, fazemos a transposição direta para o contexto corporativo do século XXI.

    Em vez de tratar “sociedade do risco” como um conceito abstrato de sociologia, trazemos essa lente para dentro da empresa. Mostramos como grande parte dos riscos corporativos hoje é endógena: nasce da forma como buscamos eficiência, crescimento acelerado, hiperautomação, dependência de cadeias complexas, uso intensivo de dados, nuvem e inteligência artificial. Riscos ambientais, tecnológicos, reputacionais e de cibersegurança deixam de ser ruídos externos para serem encarados como subprodutos da própria estratégia.

    Nesse cenário, a ISO 31000 deixa de ser apenas um framework técnico para virar uma linguagem de poder, responsabilidade e escolha. Discutimos como “contexto”, “partes interessadas”, “apetite a risco” e “cultura de risco” revelam, na prática, quais riscos a organização aceita produzir e normalizar em nome de competitividade e resultado. O mapa de riscos é apresentado não como uma lista neutra de ameaças, mas como um espelho da visão de mundo da liderança.

    O episódio também explora o conceito de “efeito bumerangue” de Beck aplicado ao ambiente corporativo: o risco que tentamos empurrar para fora – social, ambiental, de segurança ou reputacional – retorna ampliado, em forma de crise, sanções regulatórias, boicote, perda de talentos ou erosão de confiança. É aqui que a ideia de segurança integrada ganha densidade: não é apenas alinhar segurança física, lógica e patrimonial, mas reconhecer interdependências profundas entre risco operacional, tecnológico, humano, jurídico e reputacional.

    Para tornar essa discussão concreta, cruzamos exemplos clássicos da sociedade do risco – como Chernobyl e os grandes desastres ambientais – com riscos contemporâneos que desafiam conselhos, comitês de risco e estruturas de GRC: mudanças climáticas, ataques de ransomware, vazamentos massivos de dados, uso irresponsável de IA e cadeias de fornecimento frágeis em escala global. A pergunta que guia o episódio é direta: sua organização está apenas mapeando riscos… ou também revisitando criticamente os riscos que ela mesma fabrica?

    Ao longo da conversa, mostramos como a cultura de risco funciona como a “memória viva” dessas decisões. Frases como “sempre fizemos assim”, “todo mundo no mercado faz igual” ou “isso nunca deu problema” são analisadas como indicadores de normalização de riscos sistêmicos. Para um público avançado em gestão de riscos, o convite é sair da zona de conforto das matrizes coloridas e entrar em uma reflexão mais estratégica e incômoda sobre modernização, limites e responsabilidade.

    Este capítulo é especialmente relevante para quem atua em governança corporativa, gestão de riscos, compliance, segurança integrada, auditoria, continuidade de negócios e transformação digital. Ao final do episódio, o objetivo é claro: fazer você rever a forma como enxerga “risco” nas organizações, conectando o seu dia a dia profissional a um debate maior sobre a sociedade do risco, seus efeitos bumerangue e o papel das empresas na produção – e na mitigação – dos riscos do nosso tempo.

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  • 🎙️ Capítulo 13 – Perfis de Risco: Cultura, Comportamento e Decisão em Grandes Organizações
    Dec 7 2025

    Em grandes corporações e na esfera de governo, a gestão de riscos costuma ser apresentada como algo técnico: matrizes, relatórios, indicadores, frameworks alinhados a normas como a ISO 31000. Mas, na prática, o que decide a qualidade dessas decisões não é apenas o método, e sim a forma como as pessoas percebem e lidam com a incerteza. Antes de ser um processo, risco é um modo de ver o mundo.

    Neste capítulo da série “Gestão de Riscos Sem Fronteiras – da ISO 31000 à Transformação Digital”, fazemos um zoom na dimensão humana da gestão de riscos: os perfis de risco que emergem quando líderes, gestores e equipes se veem diante do desconhecido. A partir de uma reflexão inspirada em Dan Borge e em abordagens contemporâneas de gestão de riscos, exploramos quatro perfis fundamentais: o fatalista, o fanático, o “científico” e o gestor de riscos.

    O perfil fatalista é aquele que enxerga o risco como algo inevitável. No discurso, aparece em frases como “sempre foi assim”, “não tem o que fazer”, “quando tiver que acontecer, vai acontecer”. Em grandes organizações, essa postura abre espaço para improvisos, baixa preparação e pouca valorização de aprendizagem a partir de incidentes. Planos até existem, mas são tratados como formalidade.

    No outro extremo está o perfil fanático. Obcecado por evitar qualquer problema, ele tenta eliminar todo risco do sistema. Em ambientes corporativos e governamentais, isso se traduz em camadas de controle, burocracia excessiva, morosidade e medo de tomar decisões. O foco deixa de ser criar valor e proteger a estratégia, e passa a ser apenas “não dar problema” – o que, em si, se torna um risco organizacional.

    O perfil “científico” entra com uma contribuição essencial: dados, modelos, análises estruturadas, cenários, estatísticas. Ele representa o esforço de racionalizar o risco, trazendo disciplina analítica para a tomada de decisão. No entanto, quando isolado, esse perfil pode superestimar o poder explicativo do passado e subestimar a incerteza real: mudanças políticas, rupturas tecnológicas, crises sistêmicas, comportamentos humanos imprevisíveis.

    Por fim, chegamos ao perfil do gestor de riscos. Ele compartilha com o “científico” o apreço pela racionalidade, mas muda o objetivo: em vez de buscar a verdade absoluta sobre o risco, quer tomar decisões melhores hoje, com o que se sabe e com o que não se sabe. O gestor de riscos integra dados, experiência prática e imaginação disciplinada. Reconhece o valor de normas e frameworks – como a ISO 31000 e metodologias de avaliação de riscos – mas entende que nenhum modelo substitui o julgamento humano e a conversa qualificada.

    Ao longo do episódio, discutimos como esses perfis se manifestam no dia a dia de grandes empresas e governos:

    – na forma como crises são tratadas,

    – na qualidade dos debates sobre apetite e tolerância ao risco,

    – na disposição de ouvir alertas técnicos,

    – e na coragem – ou falta dela – para assumir riscos estratégicos de forma consciente.

    Este capítulo é especialmente relevante para líderes, conselheiros, gestores de risco, profissionais de segurança, compliance, auditoria, continuidade de negócios e segurança da informação, bem como para quem atua em órgãos públicos e precisa equilibrar controle, accountability e entrega de valor para a sociedade.

    Você vai sair deste episódio com uma pergunta poderosa: qual desses perfis domina hoje a cultura da sua organização – e qual deveria dominar? A partir daí, frameworks, normas e ferramentas deixam de ser apenas obrigações formais e passam a ser instrumentos de uma cultura de risco mais madura, crítica e preparada para um mundo em transformação.

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