Episodios

  • Especial Worten Mock Fest | Olha aí que isso aleija
    Sep 30 2025

    Que impacto tem o humor na vida política? Satirizar os políticos pode, ou não, influenciar o eleitorado? Poderá o trabalho dos humoristas estar ameaçado no atual contexto político?

    Ricardo Araújo Pereira e João Pereira Coutinho, moderados por Mariana Cabral (Bumba na Fofinha), juntaram-se no Worten Mock Fest para uma Conversa [IN]Pertinente sobre a influência do humor na política.

    Ao longo da sessão, o humorista e o politólogo concordaram que «o humor tem muito menos influência do que as pessoas pensam», mas reconheceram que ajuda a pôr a realidade em perspetiva – «na História, o riso tem a última palavra».

    Perante a evidência de que as figuras autoritárias temem a sátira, levantou-se a questão: num regime autoritário, os humoristas têm os dias contados?

    Por outro lado, a que se deve a tendência crescente da classe política apostar no entretenimento para ganhar popularidade e votos? Ser político significa, cada vez mais, ser um bom ‘entertainer’?

    Nesta emissão especial também se debate a função do humor: causar desconforto e garantir a independência. «O humor tem de ter de ter uma vertente anarquista. Seria bizarro ser sectário, sempre a defender uma única posição. Se assim fosse, não seria humor», admite o politólogo.

    Entre risos e provocações, ainda houve tempo para responder à pergunta: «Quem foi o político mais engraçado da História?» E as respostas tiveram, claro, sentido de humor.

    Não perca esta Conversa [IN]Pertinente, porque quando política e comédia se encontram o riso nunca é inocente, e a reflexão sai sempre a ganhar.

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    48 m
  • EP 234 | ECONOMIA - Seguros: o preço de antecipar riscos
    Sep 26 2025

    Qual é o papel dos seguros na nossa vida financeira? O especialista Diogo Mendes e Filipa Galrão dão a resposta e refletem sobre o que estamos dispostos - e obrigados - a pagar, em troca de proteção na adversidade.

    Os acidentes são, por definição, imprevisíveis. A melhor solução é estarmos precavidos contra despesas inesperadas que podem resultar em altos danos patrimoniais.

    Neste episódio, ficamos a par de quais são os seguros obrigatórios, e os facultativos, em Portugal. O que devemos ter em conta quando contratamos um seguro, seja automóvel, de vida ou de habitação? Sabemos o que está incluído, por exemplo, num seguro de acidentes de trabalho? E como é que as seguradoras calculam os prémios que pagamos?

    A conversa também descodifica conceitos como o ‘known unknowns’ e o ‘unknown unkonwns’ – os riscos previsíveis e os completamente imprevisíveis – que estabelecem os limites entre o que a seguradoras podem, ou não, antecipar.

    Apesar de haver quem ainda prefira criar fundos de emergência a fazer seguros, há produtos cada vez mais procurados: só a subscrição de seguros de saúde cresceu 17% nos últimos anos.

    A dupla analisa ainda porque é que quem tem mais escolaridade recorre mais ao seguro, o que são os riscos ‘não seguráveis’ e o que é a chamada “seleção adversa”.

    No fim, coloca-se a questão: que influência têm os seguros no nosso comportamento?

    Para não arriscar repostas e jogar pelo seguro, ouça este episódio [IN]Pertinente.

    LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEIS

    Bonfim, D., Santos, J. A. C. (2020), «The Importance of Insurance Credibility», Banco de Portugal

    Gropper, M., Kuhnen, C. (2025), «Wealth and Insurance Choices: Evidence from U.S. Households», Journal of Finance

    Panhans, M. T. (2019). «Adverse Selection in ACA Exchange Markets: Evidence from Colorado». American Economic Journal: Applied Economics

    «Global Insurance Market Trends 2024», OCDE 2024

    Plano Nacional de Formação Financeira. «Seguro automóvel», Todos Contam

    Plano Nacional de Formação Financeira. (2024). «Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa 2023». Relatório da plataforma Todos Contam.

    Observador (2025). «Subscrição de seguros de saúde aumentou mais de 17% em 2024, revela supervisora do setor»

    DECO Proteste. (2025). «ADSE ou seguro de saúde: qual a melhor opção?»

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    Diogo Mendes

    Professor de Finanças na Stockholm School of Economics. Doutorou-se em finanças pela Nova School of Business and Economics. Tem investigação nas áreas de literacia financeira, finanças da empresa e economia do desenvolvimento.

    Filipa Galrão

    Estudou Comunicação Social e Cultural na Universidade Católica. Depois da Mega Hits e da Renascença, é agora uma das novas vozes da Rádio Comercial. Já deu à luz 1 livro infantil - Que Estranho! - e 2 filhos.

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    51 m
  • Especial Worten Mock Fest | Maus humores: será que o humor influencia o nosso humor?
    Sep 23 2025

    Pode o nosso estado de espírito ser influenciado pela comédia e pelo riso? Haverá uma propensão genética para uma visão humorística da vida? E será que o consumo do humor melhora a nossa saúde mental?

    Nesta emissão especial de «Conversas [IN]Pertinentes», gravada ao vivo na primeira edição do Worten Mock Fest, o humor sobe ao palco e dá o mote para um debate científico – e bem disposto – sobre o impacto do riso na nossa saúde e bem-estar.

    O painel, moderado por Rui Maria Pêgo e composto pelo comediante Diogo Batáguas, pela neurocientista Luísa Lopes e pelo psiquiatra Gustavo Jesus, explora as causas e efeitos do riso na atividade cerebral, na relação com o outro e na saúde mental.

    Ao longo da conversa, ficamos a saber que o riso ativa quatro áreas cerebrais e liberta neurotransmissores – como a dopamina, a oxitocina ou a serotonina –, que provocam a sensação de bem-estar, a empatia e a redução de stress. «O riso é uma boa ferramenta na terapia de grupo. Ajuda-nos a enfrentar traumas porque nos vincula aos outros, reduz a ansiedade e aumenta os níveis de prazer», afirma Luísa Lopes.

    Por outro lado, descobrimos que o humor está ligado à sobrevivência da espécie humana. «O riso surgiu como uma forma de nos sentirmos unidos e vinculados uns aos outros. É como se fosse uma rede social primordial que, virtualmente, nos conecta», explica o psiquiatra Gustavo Jesus.

    E se é verdade que rir é inato – e por isso é que os bebés riem antes de falar –, ter sentido de humor é mais complexo. Pode depender de fatores genéticos, do contexto cultural ou de traços de personalidade.

    Mas, afinal, o que é que nos faz rir? Será verdade que os comediantes são menos animados do que o comum dos mortais? E o que é a ‘matemática do humor’?

    Entre no debate e não perca este episódio [IN]Pertinente, porque «rir também nos salva».

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    1 h y 1 m
  • EP 232 | CIÊNCIA: O que são, afinal, as neurodivergências?
    Sep 18 2025

    Todos podemos temos 'manias' e hábitos peculiares, mas quererá isso dizer que somos neurodivergentes? No primeiro de quatro episódios dedicados ao tema, a psiquiatra Rute Cajão e Rui Maria Pêgo conversam sobre as patologias do neurodesenvolvimento, desde o diagnóstico aos seus impactos.

    Em Portugal, mais de um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica e somos o segundo país europeu, a seguir à Irlanda do Norte, a ter mais diagnósticos de doença mental.

    A partir da noção de ‘neurodiversidade’, a especialista Rute Cajão explica o que é a doença mental, da vertente biológica à dimensão normativa, passando pela evolução do diagnóstico e pelos tratamentos adequados a cada patologia.

    Em plena era digital, a conversa também alerta para os riscos do autodiagnóstico e do recurso à inteligência artificial para interpretar sintomas, destacando a importância do acompanhamento especializado em ambiente clínico.

    A dupla aborda ainda o impacto da perturbação mental em contexto familiar, refletindo sobre o papel da família, da escola e do mercado de trabalho na integração de quem sofre de pertubações do foro psiquiátrico.

    Porque é urgente combater estigmas e encarar a doença mental como um dos grandes desafios da saúde pública da atualidade, não perca este episódio do [IN]Pertinente.

    LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEIS

    Singer, Judith. 2023. «The mother of neurodiversity: how Judy Singer changed the world», The Guardian

    Durães, Mariana. 2025. «Eles usam o ChatGPT como psicólogo porque 'não julga' e não se cansa. Mas quais os riscos?», Público.

    ICD-11 for Mortality and Statistics, 2025. Secção 6 «Mental, behavioural or neurodevelopmental disorders», capítulo «Neurodevelopmental Disorders»

    «Perturbação Mental em Números», Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental

    Sites de centros especializados para fazer diagnóstico de perturbações do neurodesenvolvimento (adultos e crianças):

    CADin - neurodesenvolvimento e inclusão

    Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA Lisboa)

    Partners in Neuroscience (PIN)

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    RUTE CAJÃO

    Médica psiquiatra, é assistente hospitalar de psiquiatria na Unidade Local de Saúde Arco Ribeirinho, EPE. Cofundadora da equipa multidisciplinar e consulta de jovens adultos com patologia grave de início precoce na mesma unidade. Vice-presidente da Secção de Perturbações do Neurodesenvolvimento da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental.

    RUI MARIA PÊGO

    Tem 36 anos, 17 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão. Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School. Já apresentou programas nos três canais generalistas de televisão, é autor da série satírica «Filho da Mãe» (Canal Q, 2015), e está hoje na Rádio Comercial, com o podcast «Debaixo da Língua».

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    43 m
  • EP 232 | POLÍTICA - Política e Ética: a virtude ainda é o que era?
    Sep 11 2025

    Será que a política perdeu a virtude? A política e a ética andam de mãos dadas ou de costas voltadas?

    Para Aristóteles, a política visava fazer cidadãos virtuosos. Já Maquiavel defendeu que, na ação política, a virtude é a capacidade de atingir a glória e, sobretudo, ‘mantenere lo stato’. Nesta conversa, João Pereira Coutinho explora a relação entre ética e política ao longo da história, da teoria política da Grécia Antiga ao esforço renascentista em recuperar a noção de 'virtude', para salvar a cristandade.

    A discussão passa também pela influência americana: para os Pais Fundadores, um regime político não deve depender da virtude dos homens, mas de uma arquitetura constitucional sólida porque, como dizia James Madison, «se os homens fossem anjos, não era necessário nenhum governo».

    A dupla foca-se ainda em questões atuais: em política, podem existir 'virtudes públicas e vícios privados'? Até que ponto o populismo recorre a moralismos pouco éticos? Somos hoje capazes de debater ideias ou preferimos julgar o caráter dos políticos? E será verdade que a corrupção e a falta de ética são toleradas pelos cidadãos quando os políticos 'roubam, mas fazem'?

    Porque estar informado é uma virtude, não perca este episódio do [IN]Pertinente.

    REFERÊNCIAS ÚTEIS

    ARISTÓTELES, «Ética a Nicómaco» (Quetzal)

    CÍCERO, «Dos Deveres» (Ed. 70)

    HAMILTON, Alexander, James Madison e John Jay, «O Federalista» (Gulbenkian)

    HANKINS, James, «Virtue Politics - Soulcraft and Statecraft in Renaissance Italy» (Belknap Press)

    MAQUIAVEL, «O Príncipe» (Presença)

    ROBESPIERRE, Maximilien, «Virtude e Terror» (BookBuilders)

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    MANUEL CARDOSO
    É humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar Com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica diária «Bem-vindo a mais um episódio de», nas manhãs da Rádio Comercial. Contribui semanalmente para o Expresso, desde 2023, com uma crónica semanal.

    JOÃO PEREIRA COUTINHO
    Professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência». Ao longo de 25 anos tem assinado artigos na imprensa nacional e é colunista do diário brasileiro «Folha de S. Paulo», o maior jornal da América Latina.

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    39 m
  • EP 231 | SOCIEDADE: o futuro das tecnologias na escola
    Sep 4 2025

    Que desafios enfrentamos para educar os adultos de amanhã? Como é que a inteligência artificial pode moldar a educação das novas gerações? Neste episódio, Mónica Vieira e Hugo van der Ding desbravam os caminhos do ensino em tempos de mudanças vertiginosas.

    A evolução tecnológica e as transformações sociais trazem, cada vez mais, grandes desafios. A especialista em educação, Mónica Vieira, e Hugo van der Ding refletem sobre o que significa preparar os mais novos para este mundo em transformação. Quais são as competências para o futuro? Que papel deve ter a escola neste processo? E quais os impactos mercado de trabalho?

    Mais do que apostar em ferramentas digitais, é essencial definir as bases da educação: conhecimento sólido, pensamento crítico e capacidade de interpretar o mundo.

    Será verdade que as novas gerações são ‘nativos digitais’? Ou é só um mito? É certo que crianças e jovens usam tecnologia diariamente, mas fazem-no sobretudo de forma recreativa e não para aprender. A intensa exposição a ecrãs distrai e afasta a interação humana, essencial para o desenvolvimento cognitivo, da linguagem e da concentração.

    A conversa aborda os efeitos negativos do uso excessivo de tecnologia, bem como o impacto crescente da inteligência artificial na escola.

    Num tempo em que a informação circula em excesso, urge distinguir informação de conhecimento – uma das competências essenciais para os cidadãos, profissionais e adultos de amanhã.

    Acompanhe este episódio do [IN]Pertinente, e não falte à chamada para o futuro.

    LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEIS

    Marôco, João, «A pandemia melhorou a literacia digital dos alunos?» (Iniciativa Educação, 2024)

    Nunes, Ludmila, «Inteligência artificial na sala de aula: perigo para a aprendizagem» (Iniciativa Educação, 2025)

    «Fala quem sabe: Daisy Christodoulou» (Vídeo, Iniciativa Educação, 2023)

    Desmurget, Michel, «A fábrica de Cretinos Digitais - Os Perigos dos Ecrãs para os Nossos Filhos» (Contraponto Editores, 2021)

    Carr, Nicholas, «Os superficiais: o que a internet está a fazer aos nossos cérebros» (Gradiva, 2012)

    Prostes da Fonseca, Pedro, «Dependência Digital» (Retratos da FFMS, 2024)

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    MÓNICA VIEIRA

    Doutorada em Ciências da Educação, com especialidade em Análise e Organização do Ensino, na Universidade de Coimbra. É coordenadora-geral da Iniciativa Educação, um projeto destinado a promover o sucesso dos jovens, apoiando projetos exemplares, com potencial efeito multiplicador no sistema educativo.

    HUGO VAN DER DING

    Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a «Criada Malcriada» e «Cavaca a Presidenta», autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, «Vamos Todos Morrer», também escreve para teatro e, atualmente, apresenta o programa «Duas Pessoas a Fazer Televisão», na RTP, com Martim Sousa Tavares.

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    41 m
  • EP 230 | ECONOMIA - Impostos: a quanto obrigam?
    Aug 28 2025

    Os impostos são um mal necessário ou um bem comum? Diogo Mendes e Filipa Galrão exploram o mundo dos impostos em Portugal: para que servem, como nos afetam e por que mexem tanto com as nossas carteiras.

    Ninguém gosta de pagar impostos, mas todos querem ter acesso à saúde, à educação e ao progresso. Num país de ‘taxas e taxinhas’ – ao todo, são mais de 4.300! – resta saber como lidam os portugueses com as obrigações fiscais e contributivas.

    O professor de Finanças analisa para onde vai o dinheiro que entregamos ao fisco, quanto pagamos em média ao longo da vida, e qual é a satisfação dos contribuintes com os serviços públicos que recebem em troca.

    A dupla fala também sobre ‘moral tributária’ – a motivação (ou falta dela) para cumprir com o dever fiscal – e de como a ‘dívida pública de hoje são os impostos de amanhã’.

    Portugal tem o 4º pior desempenho fiscal da OCDE, e isso levanta questões: quais são os impostos que mais pesam no Orçamento de Estado? O que significa ‘regressividade fiscal’? E que distorções a carga fiscal pode criar na economia? Entre conceitos e estudos recentes, há ainda espaço para dicas práticas sobre como pagar menos impostos... dentro da legalidade, claro.

    Não perca este [IN]Pertinente e descubra as vantagens de se manter informado, sem pagar imposto.

    LINKS ÚTEIS

    «Tax Morale: What Drives People and Businesses to Pay Tax» (OCDE)

    «OECD Survey on Drivers of Trust in Public Institutions – 2024 Results. Building Trust in a Complex Policy Environment» (OCDE)

    «Despesas dedutíveis no IRS» (Todos Contam, Plano Nacional de Formação Financeira)

    «Benefícios de IRS para jovens» (Todos Contam, Plano Nacional de Formação Financeira)

    «A taxa média do IVA em Portugal é semelhante à da área do euro, mas o imposto pesa mais no rendimento das famílias mais pobres» (Banco de Portugal)

    «Porque é que aceitamos pagar impostos?» (revista Visão)

    «Fundos Europeus. Quanto damos e quanto recebemos da UE?» (rádio Renascença)

    «Portugal tem o quarto pior sistema fiscal da OCDE» (ECO)

    «A curva de Laffer» (jornal Expresso)

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    Diogo Mendes

    Professor de Finanças na Stockholm School of Economics. Doutorou-se em finanças pela Nova School of Business and Economics. Tem investigação nas áreas de literacia financeira, finanças da empresa e economia do desenvolvimento.

    Filipa Galrão

    Estudou Comunicação Social e Cultural na Universidade Católica. Depois da Mega Hits e da Renascença, é agora uma das novas vozes da Rádio Comercial. Já deu à luz 1 livro infantil - Que Estranho! - e 2 filhos.

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    49 m
  • EP 229 | CIÊNCIA: o futuro dos tratamentos oncológicos
    Aug 21 2025

    A inteligência artificial pode melhorar os tratamentos oncológicos? A especialista Leonor Matos e Rui Maria Pêgo olham para o futuro e tentam antecipar as respostas da Ciência.

    O cancro afeta mais de 20 milhões de pessoas por ano e é uma das principais causas de morte, em todo o mundo. E os números não páram de crescer. Com os olhos postos no futuro, médicos e investigadores procuram, cada vez mais, soluções inovadoras na abordagem da doença.

    Leonor Matos percorre a evolução dos tratamentos, desde a descoberta da radioterapia de Marie Curie e do conceito de ‘bala mágica’ de Paul Ehrlich, o pai da quimioterapia, até à revolução da oncologia de precisão, nos anos 90.

    A conversa explora avanços recentes, como a imunoterapia – distinguida com o Prémio Nobel em 2018 –, o alcance da biópsia líquida ou o impacto crescente da Inteligência Artificial no diagnóstico e personalização dos tratamentos.

    Neste que é o último de quatro episódios dedicados ao cancro, a dupla destaca ainda a importância dos ensaios clínicos e do apoio à investigação científica, apontando as respostas e desafios que existem em Portugal no acesso à inovação.

    Assista a este episódio do [IN]Pertinente e descubra que o futuro já começou.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    Mukherjee, Siddhartha, «O Imperador de Todos os Males - Uma biografia do cancro» (Bertrand Editora, 2012)

    «Inovação e Investigação em Portugal», União Europeia

    White Paper «Inteligência Artificial na Saúde em Portugal, Regulamentação, Impactos e Perspetivas de Futuro» (Fevereiro, 2025)

    Projeto «Cinderella»

    «Zavatar Projec

    «A.I. Inteligência Artificial» (Steven Spielberg, 2001)

    «Living Proof, Experiência de Uma Vida» (Dan Ireland, 2008)

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    LEONOR MATOS

    Médica oncologista e investigadora, trabalha na Fundação Champalimaud, onde se dedica ao tratamento do Cancro de Mama, integrando também o grupo de investigação em qualidade de vida e exercício físico. É assistente convidada e orientadora de alunos do mestrado em Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana. Lidera ensaios clínicos na área do cancro de mama.

    RUI MARIA PÊGO

    Tem 36 anos, 17 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão. Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School. Já apresentou programas nos três canais generalistas de televisão, é autor da série satírica «Filho da Mãe» (Canal Q, 2015), e está hoje na Rádio Comercial, com o podcast «Debaixo da Língua».

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    45 m