Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente Podcast Por Fundação Francisco Manuel dos Santos arte de portada

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

De: Fundação Francisco Manuel dos Santos
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4 comunicadores, 4 especialistas, 4 temas - Economia, Sociedade, Política e Ciência -, todas as semanas no [IN] Pertinente. Um confronto bem disposto entre a curiosidade e o saber. Porque quando há factos, há argumentos.

[IN] Pertinente é um podcast da Fundação Francisco Manuel dos Santos que pretende dar respostas às perguntas de todos, contribuindo para uma sociedade mais informada.

Voz: Isabel Abreu; Banda Sonora: Fred Pinto Ferreira

© 2025 Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente
Ciencia Ciencias Sociales Economía
Episodios
  • EP 234 | ECONOMIA - Seguros: o preço de antecipar riscos
    Sep 26 2025

    Qual é o papel dos seguros na nossa vida financeira? O especialista Diogo Mendes e Filipa Galrão dão a resposta e refletem sobre o que estamos dispostos - e obrigados - a pagar, em troca de proteção na adversidade.

    Os acidentes são, por definição, imprevisíveis. A melhor solução é estarmos precavidos contra despesas inesperadas que podem resultar em altos danos patrimoniais.

    Neste episódio, ficamos a par de quais são os seguros obrigatórios, e os facultativos, em Portugal. O que devemos ter em conta quando contratamos um seguro, seja automóvel, de vida ou de habitação? Sabemos o que está incluído, por exemplo, num seguro de acidentes de trabalho? E como é que as seguradoras calculam os prémios que pagamos?

    A conversa também descodifica conceitos como o ‘known unknowns’ e o ‘unknown unkonwns’ – os riscos previsíveis e os completamente imprevisíveis – que estabelecem os limites entre o que a seguradoras podem, ou não, antecipar.

    Apesar de haver quem ainda prefira criar fundos de emergência a fazer seguros, há produtos cada vez mais procurados: só a subscrição de seguros de saúde cresceu 17% nos últimos anos.

    A dupla analisa ainda porque é que quem tem mais escolaridade recorre mais ao seguro, o que são os riscos ‘não seguráveis’ e o que é a chamada “seleção adversa”.

    No fim, coloca-se a questão: que influência têm os seguros no nosso comportamento?

    Para não arriscar repostas e jogar pelo seguro, ouça este episódio [IN]Pertinente.

    LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEIS

    Bonfim, D., Santos, J. A. C. (2020), «The Importance of Insurance Credibility», Banco de Portugal

    Gropper, M., Kuhnen, C. (2025), «Wealth and Insurance Choices: Evidence from U.S. Households», Journal of Finance

    Panhans, M. T. (2019). «Adverse Selection in ACA Exchange Markets: Evidence from Colorado». American Economic Journal: Applied Economics

    «Global Insurance Market Trends 2024», OCDE 2024

    Plano Nacional de Formação Financeira. «Seguro automóvel», Todos Contam

    Plano Nacional de Formação Financeira. (2024). «Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa 2023». Relatório da plataforma Todos Contam.

    Observador (2025). «Subscrição de seguros de saúde aumentou mais de 17% em 2024, revela supervisora do setor»

    DECO Proteste. (2025). «ADSE ou seguro de saúde: qual a melhor opção?»

    BIOS

    Diogo Mendes

    Professor de Finanças na Stockholm School of Economics. Doutorou-se em finanças pela Nova School of Business and Economics. Tem investigação nas áreas de literacia financeira, finanças da empresa e economia do desenvolvimento.

    Filipa Galrão

    Estudou Comunicação Social e Cultural na Universidade Católica. Depois da Mega Hits e da Renascença, é agora uma das novas vozes da Rádio Comercial. Já deu à luz 1 livro infantil - Que Estranho! - e 2 filhos.

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  • Especial Worten Mock Fest | Maus humores: será que o humor influencia o nosso humor?
    Sep 23 2025

    Pode o nosso estado de espírito ser influenciado pela comédia e pelo riso? Haverá uma propensão genética para uma visão humorística da vida? E será que o consumo do humor melhora a nossa saúde mental?

    Nesta emissão especial de «Conversas [IN]Pertinentes», gravada ao vivo na primeira edição do Worten Mock Fest, o humor sobe ao palco e dá o mote para um debate científico – e bem disposto – sobre o impacto do riso na nossa saúde e bem-estar.

    O painel, moderado por Rui Maria Pêgo e composto pelo comediante Diogo Batáguas, pela neurocientista Luísa Lopes e pelo psiquiatra Gustavo Jesus, explora as causas e efeitos do riso na atividade cerebral, na relação com o outro e na saúde mental.

    Ao longo da conversa, ficamos a saber que o riso ativa quatro áreas cerebrais e liberta neurotransmissores – como a dopamina, a oxitocina ou a serotonina –, que provocam a sensação de bem-estar, a empatia e a redução de stress. «O riso é uma boa ferramenta na terapia de grupo. Ajuda-nos a enfrentar traumas porque nos vincula aos outros, reduz a ansiedade e aumenta os níveis de prazer», afirma Luísa Lopes.

    Por outro lado, descobrimos que o humor está ligado à sobrevivência da espécie humana. «O riso surgiu como uma forma de nos sentirmos unidos e vinculados uns aos outros. É como se fosse uma rede social primordial que, virtualmente, nos conecta», explica o psiquiatra Gustavo Jesus.

    E se é verdade que rir é inato – e por isso é que os bebés riem antes de falar –, ter sentido de humor é mais complexo. Pode depender de fatores genéticos, do contexto cultural ou de traços de personalidade.

    Mas, afinal, o que é que nos faz rir? Será verdade que os comediantes são menos animados do que o comum dos mortais? E o que é a ‘matemática do humor’?

    Entre no debate e não perca este episódio [IN]Pertinente, porque «rir também nos salva».

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  • EP 232 | CIÊNCIA: O que são, afinal, as neurodivergências?
    Sep 18 2025

    Todos podemos temos 'manias' e hábitos peculiares, mas quererá isso dizer que somos neurodivergentes? No primeiro de quatro episódios dedicados ao tema, a psiquiatra Rute Cajão e Rui Maria Pêgo conversam sobre as patologias do neurodesenvolvimento, desde o diagnóstico aos seus impactos.

    Em Portugal, mais de um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica e somos o segundo país europeu, a seguir à Irlanda do Norte, a ter mais diagnósticos de doença mental.

    A partir da noção de ‘neurodiversidade’, a especialista Rute Cajão explica o que é a doença mental, da vertente biológica à dimensão normativa, passando pela evolução do diagnóstico e pelos tratamentos adequados a cada patologia.

    Em plena era digital, a conversa também alerta para os riscos do autodiagnóstico e do recurso à inteligência artificial para interpretar sintomas, destacando a importância do acompanhamento especializado em ambiente clínico.

    A dupla aborda ainda o impacto da perturbação mental em contexto familiar, refletindo sobre o papel da família, da escola e do mercado de trabalho na integração de quem sofre de pertubações do foro psiquiátrico.

    Porque é urgente combater estigmas e encarar a doença mental como um dos grandes desafios da saúde pública da atualidade, não perca este episódio do [IN]Pertinente.

    LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEIS

    Singer, Judith. 2023. «The mother of neurodiversity: how Judy Singer changed the world», The Guardian

    Durães, Mariana. 2025. «Eles usam o ChatGPT como psicólogo porque 'não julga' e não se cansa. Mas quais os riscos?», Público.

    ICD-11 for Mortality and Statistics, 2025. Secção 6 «Mental, behavioural or neurodevelopmental disorders», capítulo «Neurodevelopmental Disorders»

    «Perturbação Mental em Números», Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental

    Sites de centros especializados para fazer diagnóstico de perturbações do neurodesenvolvimento (adultos e crianças):

    CADin - neurodesenvolvimento e inclusão

    Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA Lisboa)

    Partners in Neuroscience (PIN)

    BIOS

    RUTE CAJÃO

    Médica psiquiatra, é assistente hospitalar de psiquiatria na Unidade Local de Saúde Arco Ribeirinho, EPE. Cofundadora da equipa multidisciplinar e consulta de jovens adultos com patologia grave de início precoce na mesma unidade. Vice-presidente da Secção de Perturbações do Neurodesenvolvimento da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental.

    RUI MARIA PÊGO

    Tem 36 anos, 17 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão. Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School. Já apresentou programas nos três canais generalistas de televisão, é autor da série satírica «Filho da Mãe» (Canal Q, 2015), e está hoje na Rádio Comercial, com o podcast «Debaixo da Língua».

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