Os Lusíadas
Edição Especial de 450 Anos de Publicação [Special Edition of 450 Years of Publication]
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Narrado por:
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Marcelo Nascimento
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De:
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Luís de Camões
Passados 450 anos desde sua publicação, Os Lusíadas é uma enorme contribuição para a Língua Portuguesa, pelo seu nível de rebuscamento e formalidade.
O clássico "Os Lusíadas", de Camões, trata da viagem de Vasco da Gama à Índia, em 1498. A obra apresenta um misto de narrativa histórica e de lenda, visitando os clássicos gregos (gigantes, ninfas e deuses do Olimpo que brigam entre si) e explicitando a crença católica do autor. Este também não deixa de imprimir em sua obra a amargura e o desgosto de quem apanhou - e muito - da vida.
Apesar de ser uma leitura um tanto quanto trabalhosa para o leitor contemporâneo. Introduzimos cada um dos Dez Cantos, ou capítulos, com comentários para facilitar a compreensão dos temas.
Juntos, vamos nos deparar com uma narrativa épica em sua primazia, extremamente imaginativa. O protagonista, Vasco da Gama, é um herói novelesco. Por um lado, capaz de grandes feitos, engrandecido e romantizado. Por outro, entregue à sorte (ou aos deuses) e capaz de errar. Essa dualidade o torna surpreendente, imprevisível até. E nada mais é do que o reflexo da personalidade de Camões. O autor enxergava, sim, a viagem dos portugueses à Índia como uma forma de levar a civilização a povos bárbaros, mas ao mesmo tempo conseguia ver os horrores das cruzadas, por exemplo. O poema, grandioso e universal que é, conversa muito bem com o mundo moderno.
No decorrer da leitura da obra, temos contato com os valores morais, a dignidade e a virtude do povo português.
Mas voltando à dificuldade mencionada antes: como apreciar um poema tão rebuscado, figurativo e cheio de referências? Quem é Pacheco? Onde estão nossos heróis agora? Quem é o povo mauritano?
É como diz o dito (pleonasmo intencional) medieval: uma leitura superficial é uma leitura negligente. Ou seja, só aquele que realiza uma leitura semântica é quem lê realmente. É preciso ir além das palavras para que a leitura seja completa.
E como é que se aprende a ler? Antes de se tornar prazerosa, a leitura é tarefa árdua, e só começa a ser feita com a ajuda de quem já a domina. A arte da leitura evolui para o entendimento das entrelinhas e o diálogo com o contexto histórico e cultural.
Portanto, o estudioso das letras deve estar presente em uma primeira leitura. As anotações sobre a obra, devidamente conservadas, registradas e passadas através das gerações, chegam até você, leitor contemporâneo, para garantir que possa apreciar de maneira plena a obra que tem em mãos. Essa tradição de se anotar, esmiuçar e transmitir conhecimentos literários remonta ao Império Romano, que o fazia para garantir que sua cultura fosse transmitida às novas gerações.
É claro que as anotações não substituem, nem têm a intenção de substituir, a insubstituível figura do professor. A pretensão de dispensar a interação humana seria, para dizer o mínimo, enormemente arrogante e ineficaz. Trata-se de mais uma ferramenta que você, leitor, tem para poder apreciar a beleza literária e o registro cultural da época.
Então é isso, caro leitor. Leia, compreenda e aprecie esta obra, que não só sobrevive, mas contribui para nossa cultura.
Please note: This audiobook is in Portuguese.
©2021 Waggie LLC (P)2021 Waggie LLCLos oyentes también disfrutaron:
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Hearing this in Brazilian Portuguese really messed me up and definitely took away from my overall experience. I get it, the majority of the Lusiphone world speaks with a Brazilian accent, but it doesn’t mean that everyone does. Audible is appealing to a mass audience (most Portuguese speakers live in Brazil, so we should market this story and book only to them and everyone else should just deal with it), but they could have actually gone out of their way to find a European Portuguese speaker to narrate this as a second option. Audible could have done better on this. Again, it’s like only offering all Shakespeare’s plays in American English only (British people should just deal with it).
Now I have to go back to physically reading the book so I can hear the European Portuguese in my head and to note what it should have sounded like.
I think Camões would turn in his grave if he found out that a narrator from a former colony was reading his gift to the Portuguese people.
Is this what British people feel like when they hear Americans read Shakespeare?
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