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Bacamarte funda um hospício e passa a internar nele todos aqueles que julga loucos. O procedimento leva a um desfecho inesperado. Neste audiolivro, a leitura de Rafael Cortez, que se diz "louco por Machado", é fluida, como se as palavras tivessem vivido dentro dele desde as primeiras leituras na escola. Nos momentos decisivos da obra, Rafael Cortez encontra o melhor timbre e a entonação perfeita para deixar tudo bem claro para o ouvinte.

Publicado em 1882, O Alienista conta a história de Simão Bacamarte, um renomado psiquiatra que decide instituir a Casa Verde, um manicômio para os residentes de Itaguaí que possuem transtornos mentais. A população não contava, entretanto, com a loucura do próprio doutor que passa a duvidar da lucidez de todos à sua volta. Um clássico da literatura brasileira, a novela é repleta de humor e ironia típica de Machado, ao discutir uma questão muito contemporânea: "o que é sanidade?".

"O Alienista" é um conto clássico escrito por Machado de Assis e publicado em 1882. A história satiriza a sociedade e a ciência da época, explorando o conceito de sanidade mental e os limites da razão humana. Com humor e ironia, Machado de Assis apresenta um enredo cativante e reflexivo.

O Alienista, de Machado de Assis, é um pequeno romance sobre loucura, cientificismo e poder. O enredo se desenrola a partir dos esforços científicos de um importante médico português, o dr. Simão Bacamarte, cuja obsessão pela busca de um método universal para tratar e curar distúrbios mentais leva os habitantes da pequena cidade de Itaguaí ao terror, conspiração e a tentativas de revolução. Em pouco tempo, o hospício do dr. Bacamarte passa a tratar não só os doentes mentais, mas também os sãos, que, segundo o diagnóstico do médico, poderiam vir a desenvolver doenças ...

Widely acclaimed as a progenitor of 20th-century Latin American fiction, Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908), the son of a mulatto father and a washerwoman, was hailed in his lifetime as Brazil's greatest writer. His prodigious output of novels, plays, and stories rivaled contemporaries like Chekhov, Flaubert, and Maupassant, but, shockingly, he was barely translated into English until 1963, and still lacks proper recognition today.