Se por um lado, os homens são os culpados quando o assunto é abandono paterno, por outro lado, eles também são vítimas de um sistema que os obriga a adotar um padrão de masculinidade que os adoece e dessensibiliza. Por isso, no último episódio da primeira temporada, discutindo as novas masculinidades, aquelas que valorizam o afeto, o cuidado e a diversidade, características essenciais para a educação e o desenvolvimento das crianças.

Esse é um debate recente e que tem tudo a ver com o tema do nosso podcast. a desconstrução dos estereótipos tradicionais de masculinidade abre espaço para a construção de identidades masculinas mais pluralizadas, saudáveis e igualitárias, identidades que entendem que cuidar dos filhos e outros membros da família ou da sociedade não diminui em nada o ser homem.

Participa do programa Leandro Ziotto, fundador da consultoria 4Daddy, criada em 2016 para orientar homens sobre paternidade e equidade de gênero. No Ep. 6, você vai ouvir ainda o relato do cineasta Alexandre Mortágua, que foi registrado por seu pai quando tinha um ano de idade e só o conheceu pessoalmente quando já tinha mais de 20 anos.

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Ficha Técnica
Idealização, produção, apuração, redação, apresentação e edição: Fernanda de Almeida Peregrino
Trilha sonora: Free Music Archive e Podcastle

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Desde a concepção até a maioridade, a legislação brasileira garante uma ampla gama de direitos aos filhos e filhas. Esses direitos visam garantir o bem-estar físico, emocional, social e educacional das crianças e adolescentes, assegurando seu desenvolvimento pleno e saudável. A Constituição Federal de 1988 estabelece os princípios básicos dos direitos das crianças e adolescentes, como o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Já o Estatuto da Criança e do Adolescente define os mecanismos para sua proteção integral e garantias enquanto o Código Civil regulamenta os direitos civis relacionados à filiação, como reconhecimento de paternidade, guarda e pensão alimentícia.

No quinto episódio do podcast SEM O NOME DO PAI, vamos desvendar o direito de mães e filhos e dar um passo a passo prático para as ações de reconhecimento de paternidade, guarda e pensão alimentícia. Participam do programa a promotora de Justiça Ana Paula Tomás, titular da Profide - Promotoria de Justiça de Defesa da Filiação, do MPDFT - Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; e a advogada Vanessa Paiva, mestre e professora de Direito Familiar.

Em cada programa da primeira temporada, você também confere a história de um filho vítima de abandono paterno ou de uma mãe solo se virando para criar sua prole. No Ep. 5, você vai ouvir o relato da empreendedora Paloma Soares, que só foi reconhecida por seu pai aos 7 anos de idade, após processo judicial.

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No Brasil, a maioria das mulheres, sejam elas casadas ou não, assumem sozinhas todas as tarefas relacionadas à criação dos filhos, desde os cuidados básicos até a educação e atividades extracurriculares. isso também significa assumir uma dupla jornada, trabalhando fora e cuidando da casa e dos filhos ao mesmo tempo.

A tradição patriarcal do país também criou, na mente e corações de muitos brasileiros e brasileiras, a falsa ideia de que para os homens, quando o assunto é cuidado com os filhos, basta fornecer o sustento financeiro, mas isso só se ele for casado com a mulher. O que temos é gerações e gerações de mulheres com o acúmulo de responsabilidades físicas e emocionais que levam ao esgotamento, estresse e até mesmo problemas de saúde. Á elas, resta buscar uma rede de apoio, quase sempre formada por outras mulheres. mas quando isso não é possível, se veem sobrecarregadas e isoladas, sem falar que muitas enfrentam precariedade econômica, o que dificulta o acesso a bens e serviços básicos e gera insegurança no futuro.

No quarto episódio do podcast SEM O NOME DO PAI, vamos discutir o abandono paterno a partir da perspectiva feminista e ouvir os relatos de mães solo, que vão contar como lidam com a ausência do pai de seus filhos e fazem para cuidar sozinhas de sua prole. Participam do programa Ananda Oliveira, administradora e dona canal Falando de Amor Solo; Cila Santos, jornalista, militante feminista e dona do blog Militância Materna; Isis Maciel, educadora física e sexóloga; e Malu Carvalho, jornalista e influenciadora digital.

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