Referencias detalhadas a canibalismo minutos 22:00 a 27:28.

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Canibalismo, uma palavra que faz o estômago de toda a gente torcer. O simples pensamento de um ser humano a consumir a carne de outro é algo muito perturbador e não parece haver justificação possível para aquele ato. Mas a verdade é que o canibalismo já existe há milhares de anos, e pode ser praticado por vários motivos.

Existe o canibalismo de sobrevivência, quando uma pessoa precisa de comer outra para sobreviver, isto pode acontecer por exemplo em guerras ou em situações onde um grupo de pessoas fica isolado num local deserto. O canibalismo medicinal, uma prática que existia e era socialmente aceite no século 17, quando se acreditava que beber sangue de outra pessoa podia curar a epilépsia, e beber líquido cerebral, comer a visícula biliar ou fígado de outra pessoa iam ajudar com a saúde de quem as comesse. O canibalismo filial, que existia na China há cerca de 2 mil anos, onde os filhos de pais doentes davam um bocado da sua pele para os pais consumirem, na esperança de ficarem saudáveis novamente. Existe também o canibalismo funebre, que era praticado maioritariamente no século 20, e neste caso quando alguém falecia, a restante família consomia o cadáver para o falecido encontrar a paz.

Estas formas de canibalismo têm como base uma possível justificação para o ato canibal ou questões culturais, mas e nos casos em que um canibal se revela numa sociedade que condena o canibalismo? O Canibalismo é ilegal na França, mesmo assim, um homem chamado Issei Sagawa assassinou, abusou sexualmente, e consumiu a carne de uma colega de faculdade chamada Renée Hartevelt. E o pior disto tudo? O Issei esteve em liberdade até morrer.

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Os conteúdos apresentados neste vídeo foram elaborados a partir da recolha de informações disponíveis na internet. Esta informação foi agrupada a partir de diferentes fontes de forma a apresentar o caso com a maior precisão possível. De qualquer maneira, caso alguma informação não esteja correta ou queiram dar mais contexto em falta sobre o caso, deixem um comentário.

Recursos disponíveis na descrição do vídeo do Youtube.

Obrigada!

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Dentro dos círculos familiares, é normal hajam segredos que são guardados ao longo do tempo. Estes segredos podem ser coisas mais pequenas como um momento humilhante, ou coisas maiores como traição, fraude, um membro da família omitido, perdido ou achado. 
Existe ainda um outro nível, um nível que vai muito além de segredos maiores ou menores. Estes segredos podem ser perturbadores ou sombrios. Segredos como violência, abuso s*xual, até mesmo incesto.

Este é o caso do Monstro de Beja, Francisco Esperança, que assassinou a sua mulher, filha e neta. Como vamos perceber ao longo do episódio a família Esperança guardava muitos segredos, alguns deles mais comuns, outros não.

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As primeiras horas de uma investigação, no caso de um desaparecimento, são as mais importantes. Isto deve-se a alguns fatores. Primeiro nesta fase, as provas estão com um maior grau de integridade, porque ainda não passou tempo suficiente para alguém as destruir ou omitir. Para além disso, a vítima pode estar mais próxima do local do desaparecimento, sendo que esta distância tende a aumentar com o fator tempo. A vítima pode também estar em perigo eminente e deixar as horas passar pode pô-la em perigo ou em risco a vida dela. Por fim, é nesta fase que a memória das testemunhas está mais fresta e os testemunhos podem genuinamente ajudar com a investigação.

O correto seria as autoridades darem tudo de si em qualquer desaparecimento, terem a certeza que estão a fazer absolutamente de tudo para encontrar o desaparecido. Mas, e quando isso não acontece?

Este é o caso da Rita Slof Monteiro, uma jovem de 18 anos que desapareceu em Portugal em 2006, e infelizmente o desaparecimento da Rita não teve a atenção necessária das autoridades portuguesas.

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Estava escuro, apesar de estar de dia lá fora. O sol tinha dificuldade em passar as paredes de betão do edifício abandonado. Se víssemos um grupo de rapazes dentro deste edifício a andar a passo acelerado, podíamos achar que eles estavam com medo, assustados, talvez a fugir de algo. Mas a verdade é que estes rapazes não estavam assustados, antes pelo contrário, eles estavam muito entusiasmados, porque iam fazer uma atividade que tinham vindo a fazer ao longo daquela semana. Podia-se até considerar que isto agora fazia parte da rotina diária deles.

Quando chegaram à cave do edifício abandonado, perto de uma barraca, ordenaram a quem estivesse lá dentro sair. De lá, saiu uma mulher trans de 45 anos chamada Gisberta. Ao longo daquela semana, os rapazes andaram a agredir violentamente a Gisberta, até que infelizmente, ela acabou por perder a vida.

Este é o caso da Gisberta Salce Júnior, uma mulher trans, emigrante brasileira, que veio do Brasil para Portugal na expectativa de estar em segurança e de ter uma vida mais tranquila, mas infelizmente foi neste país, Portugal, que ela acabou por perder a vida.

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A Beatriz ia finalmente relaxar quando chegou a casa depois do trabalho. Ao fim de uma semana inteira de Universidade, custa ainda ter de ir trabalhar a uma sexta feira, mas a Beatriz gostava de ter independência financeira. Quando chegou a casa, preparou o jantar e ligou à mãe. Apesar de elas morarem um bocadinho longe uma da outra, elas falavam regularmente e eram muito chegadas. Infelizmente, esta foi a última vez que a Beatriz e a mãe falaram. A meio do seu jantar alguém lhe bateu à porta, ela levantou-se e foi ver quem era. Era um amigo dela, então ela deixou-o entrar como já tinha feito muitas outras vezes. Infelizmente, naquela noite, a Beatriz foi brutalmente atacada e acabou por perder a vida.

Este é o caso da Beatriz Lebre, uma jovem que foi assassinada por um colega de Universidade, Rúben Couto, em 2020 em Portugal.

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Dia 8 de Novembro de 2010, 3 homens armados entraram numa casa em Markham que fica em Ontario, no Canadá. Nesta casa morava a família Pan, uma jovem de 24 anos chamada Jennifer, juntamente com os seus pais, Bich Pan e Huei Pan. Os homens amarraram a Jennifer no andar de cima da casa e depois deram vários tiros aos pais dela no andar de baixo. A Bich Pan perdeu a sua vida neste incidente e o Huei Pan ficou gravemente ferido. Durante a investigação, os detetives foram tendo várias perguntas. Porque é que os homens agrediram toda a gente dentro da casa menos a Jennifer? Porque é que aquela casa em específico foi alvo deste ataque? E porque é que a história tem tantas pontas soltas? Eles perceberam muito rapidamente que a Jennifer não está a contar a verdade toda, aliás, pode-se dizer que a Jennifer é uma perita em mentiras.

Este é o caso da Jennifer Pan, que juntamente com o seu ex-namorado, elaborou um plano para assassinar os pais.

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Não é todos os dias que se vê uma pequena aldeia cheia, com centenas de pessoas, e pessoas não só da aldeia como de todo o Portimão e também do Algarve. Enquanto os homens iam puxando as tampas do esgoto, à procura de algo, as mulheres mais velhas comentavam entre elas: “Ouvi dizer que... ela era violenta com a filha…” “Violenta? Nem pensar, ela era uma querida para a filha, imagino que ela não tenha nada a ver com o desaparecimento da menina”. Mas estas conversas não se limitavam às mais cuscas e cuscos da aldeia, elas ouviam-se por todo o lado, eram inevitáveis. No café as teorias também iam surgindo… “E o irmão dela, já o tinhas visto aqui antes?” “Não, nunca o vi... só agora que ele está em todos os jornais é que estou a perceber quem ele é.” “O que é que estás para aí a dizer, o irmão dela já veio aqui uma dezena de vezes beber uma cerveja!” Parecia que ninguém estava de acordo, toda a gente tinha a sua própria teoria. E isto é perfeitamente normal dos burburinhos. Mas o que é que acontece quando a polícia começa a sua investigação, ou seja, a analisar os factos, e percebe que a partir das mesmas duas pessoas, existem mais de 5 versões para a mesma história?

Este é o caso da Joana Cipriano, uma menina de 8 anos que desapareceu em 2004 no Algarve. A mãe e o tio da Joana foram presos pelo seu homicídio, sem que nunca sequer se encontrasse o corpo.

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O medo ou a fobia de palhaços é chamada de coulrofobia. É uma fobia bastante comum, aliás um estudo feito nos Estados Unidos da América determinou que mais pessoas no país tinham medo de palhaços do que por exemplo de alturas ou de andar de avião. Existem vários motivos para uma pessoa ter medo de palhaços. Algumas pessoas dizem que o sorriso pintado na cara constantemente cria uma sensação de incerteza, porque na verdade nunca sabemos o que é que o palhaço está a pensar ou a sentir. A maquilhagem dos palhaços é outra coisa que deixa as pessoas muito desconfortáveis, o nariz vermelho, a roupa, são tudo coisas que muita gente acha muito exagerado e por isso perturbadores. E há pessoas que simplesmente têm medo de palhaços por causa da forma como eles são representados nos filmes, como por exemplo a personagem Pennywise no filme It ou, A Coisa. As fobias são normalmente irracionais. Medo de alturas, medo de andar de avião, medo de aves e medo de palhaços. Mas, e quando não são? Imaginem que estão numa festa de aniversário de uma criança e está lá um palhaço, e vocês estão a ficar com medo, ansiosos e desconfortáveis. Um amigo vosso que está lá com vocês diz-vos "Calma, é só um palhaço, não te vai fazer mal". Mas o que o vosso amigo não sabe é que quando aquele palhaço acaba a festa de aniversário, vai para casa, troca de roupa, tira a maquilhagem, entra no carro e vai à caça de jovens para assassinar.

Este é o caso do John Wayne Gacy, que se vestia de palhaço durante o dia e assassinava durante a noite. Um homem que ficou conhecido como o Palhaço Assassino e foi responsável pela morte de 33 adolescentes e jovens na época de 70 nos Estados Unidos da América.

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