Não é de hoje que parte da população se interessa por crimes de grande repercussão, especialmente quando envolvem personalidades ou narrativas de fascínio mórbido. Especialistas indicam que a criminalidade, quando ganha glamour midiático, se transforma em entretenimento e gera audiência. Casos notórios de condenados pela Justiça, como o de Suzane von Richthofen (homicídio dos pais), exemplificam essa tendência. Sua história virou tema de filmes e séries que alcançam sucesso de bilheteria e público. Além disso, as redes sociais amplificam o fenômeno: os irmãos Cravinhos, envolvidos no mesmo crime, acumulam milhares de seguidores, mostrando como criminosos podem se tornar "ídolos" virtuais ou figuras de interesse público. Para conversar sobre a linha tênue entre a figura do "criminoso" e a do "ídolo" na cultura popular digital brasileira, recebemos Alexandre Abrahão, juiz e titular da 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ); e Ellen Taline de Ramos, doutora em psicologia social e mestra em educação. Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM.

Um projeto inovador, realizado pela bióloga Giovana Cavenaghi Guimarães, doutoranda da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto, propõe uma estratégia promissora para restaurar áreas devastadas por incêndios. Ela sugere o cultivo de sementes que possuem resistência natural ao fogo como uma solução eficaz e econômica. Essa técnica pode acelerar a recuperação de grandes biomas destruídos por queimadas, como o Cerrado, que é citado como um dos mais afetados. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revelam a urgência do tema, indicando que o Cerrado concentrou 46,8% do total de focos de incêndio registrados no país este ano. Para conversar sobre como essas sementes podem ajudar a recuperar áreas devastadas, recebemos Kenny Tanizaki Fonseca, do Departamento de Análise Geoambiental da Universidade Federal Fluminense (UFF); e a bióloga Giovana Cavenaghi Guimarães, autora do projeto. Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM.

O Senado Federal está discutindo o Projeto de Lei (PL) 4328/2016, que visa criar o Estatuto da Pessoa com Obesidade, já aprovado na Câmara. O objetivo é garantir direitos fundamentais e condições dignas a indivíduos com acúmulo excessivo de gordura associado a problemas de saúde. A urgência do tema é reforçada por dados do Atlas Mundial da Obesidade, que indica que 31% dos adultos brasileiros são obesos. Outra medida importante é a promoção de campanhas educativas para combater o bullying relacionado ao peso. Para conversar sobre os cuidados e os direitos da pessoa com obesidade, convidamos Carlos Shiavon, endocrinologista e presidente da ONG Obesidade Brasil; Luíza Tavares, nutricionista e integrante do grupo Sopas (Sociologia das Práticas Alimentares); e Alexandre Lopes "Dadoow", ativista social, modelo plus size profissional e promotor de eventos. Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM.

Comandada desde janeiro pelo ministro Sidônio Palmeira, a Secretaria de Comunicação da Presidência mais do que triplicou os gastos do governo com publicidade em redes sociais em 2025. As despesas em campanhas nas plataformas da Meta (Instagram e Facebook), no TikTok e no Kwai somaram R$ 49 milhões de janeiro a outubro de 2025. O valor representa um aumento significativo, visto que em 2024 foram investidos R$ 15 milhões nas mesmas redes. Para discutir a crescente presença digital de políticos e autoridades e a nova forma de fazer política através das mídias sociais, convidamos Paulo Loiola, estrategista político, professor de marketing político, mestre em gestão pública pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e sócio-fundador da BaseLab, empresa especializada em marketing político; e Tayná Paolino, cientista política e coordenadora do Laboratório de Partidos, Eleições e Política Comparada (Lappcom), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM.

Grande desafio para a economia nacional, o Custo Brasil representa um desperdício anual de 20% do produto interno bruto (PIB) do país, alcançando a cifra de R$ 1,7 trilhão. De acordo com o Observatório Custo Brasil, pesquisa elaborada pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC) em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, essa perda massiva é impulsionada por diversos gargalos estruturais, como a burocracia e um sistema tributário complexo, que afetam tanto o setor produtivo quanto o consumidor final. Quais são as soluções propostas para reduzir o Custo Brasil? A reforma tributária pode ajudar a melhorar isso? Para discutir o assunto, recebemos Arnaldo Marques, coordenador do MBA em Gestão Financeira e Econômica de Tributos da Fundação Getulio Vargas (FGV). Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM.

A classificação indicativa para conteúdos audiovisuais e digitais vai ganhar uma nova categoria: a de "Não recomendado para menores de 6 anos". A medida, anunciada pelo ministro Ricardo Lewandowski, visa ampliar a proteção à infância e reconhecer os riscos de exposição, interação com desconhecidos e consumo precoce em plataformas on-line. Em meio a uma "epidemia de telas", essa nova classificação vai ajudar a preservar as crianças? Para discutir o assunto, recebemos Clóvis Teixeira Filho, doutor em ciências da comunicação pela Universidade de São Paulo (USP) e coordenador de cursos de pós-graduação em Comunicação no Centro Universitário Internacional Uninter; e Raphael Moura Cardoso, professor de psicologia na Universidade Federal de Jataí (UFJ), em Goiás. Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM.

O que acontece com as vítimas de tráfico humano após a libertação? Quais são os impactos psicológicos nas pessoas traficadas e em familiares? No terceiro episódio da série Vidas à Venda, vamos abordar essas questões e também entender o suporte que o Brasil oferece às vítimas e debater as políticas públicas de prevenção e combate ao crime. Participam do episódio Bruno Pereira Albuquerque de Abreu, chefe da Divisão de Comunidades Brasileiras e Assistência Consular do Ministério das Relações Exteriores do Brasil; e Graziella Rocha, diretora de relações institucionais da Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude (Asbrad). Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM.

Após mais de três anos de elaboração, o Decreto do Plástico (12.688/2025) foi publicado no Brasil, regulamentando a logística reversa para embalagens plásticas, conforme previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos. A partir de agora, os produtos deverão incorporar percentuais mínimos de reciclados: a exigência é de 22% a partir de janeiro de 2026, para empresas de grande porte; enquanto as de menor porte começam em julho do mesmo ano. Em outra frente, as metas anuais de recuperação e reciclagem de embalagens plásticas foram estabelecidas em 32% em 2026, avançando para 50% em 2040. Quais são as vantagens do decreto? Como as indústrias do setor vão reagir? Para discutir o assunto, recebemos Alessandra da Rocha Duailibe Monteiro, professora do Departamento de Engenharia Química e de Petróleo da Universidade Federal Fluminense (UFF); e Ricardo Pazzianotto, diretor executivo do Instituto Rever. Agora disponível na Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, 80.5 FM.