Nas próximas semanas, salienta José Milhazes, aviões, navios de guerra e um submarino nuclear russos dirigem-se para as Caraíbas, onde se espera que se venham a realizar manobras militares russas. "Estas manobras podem ser as ameaças que Putin faz de colocar armas pesadas perto de território americano. É um início de demonstração de força", diz o comentador

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A ajuda portuguesa continua a chegar à Ucrânia. Entre associações e corporações, todo o tipo de auxílio continua a ser entregue à nação representada por Volodymyr Zelensky. Enquanto isso, o Presidente ucraniano continua entre viagens estratégicas, desta vez no continente asiático, na Indonésia, Filipinas e Singapura. Quais as razões destas visitas diplomáticas? Do lado russo, a violação dos direitos internacionais dos presos e reféns de guerra não cessa. Ouça a explicação de José Milhazes e de Nuno Rogeiro na versão podcast do programa Guerra Fria, emitido na SIC Notícias no dia 4 de junho.

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Uma narrativa que é transversal a todas a unidades do poder político russo, contam-se mais de 70 ameças nucleares desde 2023. Os EUA estão a tentar reagir, mas têm sido “desajeitados” no seu discurso. As imagens de George W. Bush e Putin a dançarem com bailarinas tradicionais russas já vão longe, assim como a ideia de paz perpétua, em 2008. A posição exata dos americanos neste momento é a de legitimar qualquer acto da Ucrânia, desde que em legítima defesa. Na opinião de José Milhazes, a “Casa Branca todos os dias muda de opinião”, e a Rússica “continua a usar os mesmos métodos de intimidação da política antiga”. A China, à custa da Rússia, “quer ganhar dinheiro e dividir a UE e os EUA”.

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