
Cowboy Cantor 332: We Sea
No se pudo agregar al carrito
Add to Cart failed.
Error al Agregar a Lista de Deseos.
Error al eliminar de la lista de deseos.
Error al añadir a tu biblioteca
Error al seguir el podcast
Error al dejar de seguir el podcast
-
Narrado por:
-
De:
1. We Sea - Corpo-fátuo
2. We Sea - Cai Baque Surdo (Numa Caixa)
No regresso do Cowboy Cantor, ouvimos canções do 3.º álbum dos We Sea, as explicações mais pertinentes para esse álbum, pelos próprios Rui Rofino e Clemente Almeida. E contamos ainda com 3 apresentadores muito especiais: A Maura, a Emília e o Daniel.
O Melhor de Clube Miragens é o que me faltava para assumir e defender como for preciso o que há muito me inquieta: Serão os We Sea tão importantes para mim quanto os Xutos & Pontapés? Como é possível que possa comparar um grupo com o outro, se não há nada de semelhante entre uns e outros?
A única comparação possível faz-me voltar a 1987, quando ouvi pela primeira vez a canção Contentores. Nessa altura fiquei definitivamente ligado à música, eu que já ouvia Bruce Springsteen, Dire Straits, Depeche Mode ou Beatles. Desde que assisti ao primeiro concerto dos We Sea, que terá sido o primeiro oficial, ou segundo concerto do grupo, senti uma ligação às suas canções que me identificam como pessoa.
Não falo na ligação que existe entre a condição de açoriano, ou até da mesma ilha, e natural do mesmo concelho de dois dos elementos do grupo. Falo na condição de transformar a mágoa em baile. Transformar o mar, que nos separa do mundo, em amor e precisamente a ligação ao exterior. Mas sobretudo, transformar o silêncio em vida.
As canções dos We Sea são vida, a minha vida. A vida do Rui, do Clemente, do Rómulo, com o balanço sempre certeiro e eficaz do Paulo. São canções, não de um grupo com origens na ilha de São Miguel, mas canções do grupo mais importante da vida de um adulto, professor, pai e marido.