AUDIOBOOKS Livros Contos Poemas Podcast Por Carlos Eduardo Valente arte de portada

AUDIOBOOKS Livros Contos Poemas

AUDIOBOOKS Livros Contos Poemas

De: Carlos Eduardo Valente
Escúchala gratis

Narração e interpretação de livros, contos e poemas para todos Para os amantes da literatura em geral. Deficientes visuais. Audiobooks produzidos, narrados e interpretados por Carlos Eduardo Valente. Se você quiser apoiar esse projeto, acesse: apoia.se/carloseduardovalente PIX: carlao50@gmail.com -NUBANK QUALQUER VALOR É BEM VINDO youtube.com/@CarlosEduardoValente© Carlos Eduardo Valente Ator Arte Drama y Obras Historia y Crítica Literaria
Episodios
  • VERDADE INTERIOR - de Caio Fernando Abreu
    Jul 11 2025

    Do livro Pequenas Epifanias, publicado em O Estado de S. Paulo, junho/1987.


    Parodiando Caio, vezenquando é assim que me sinto, assim que nos sentimos, sem essa vontade de fazer absolutamente nada.

    De olharmos o mundo através das janelas.

    Olhando lááá embaixo o movimento da cidade, ou até mesmo da rua que passa em frente da nossa casa de janelas envidraçadas.

    Até que vem a chuva, muitas vezes torrencial, outras nem tanto e ficamos imaginando aquele barquinho de papel que muitas vezes fizemos e, crianças, deixamos que ele escorresse pela sarjeta indo acabar em algum bueiro qualquer.

    Nem nos damos conta se seguirá seu rumo para algum lugar, se correrá por bueiros chegando a rios e de rios chegando ao mar.

    Afinal são coisas frágeis, mesmo sem o bonequinho de Andersen, que em nossa imaginação será o capitão a explorar novos mundos, novas aventuras.

    Só sabemos que o barquinho vai... a tardinha cai e... de repente, assim como veio a chuva para e o ar se torna mais respirável, aquele cheiro de terra subindo e nos impregnando as narinas e pulmões; ou, se numa cidade, o ar fica mais limpo e apenas respiramos.

    Esse texto, de certa forma, me expõe em alguns momentos solitários, onde o olhar fica perdido no horizonte, me fazendo relembrar, nostalgicamente, tempo que passaram e de tempos que haverão de continuar.

    Bom proveito.


    Produzido, editado, narrado e interpretado por Carlos Eduardo Valente.

    Foto de Caio Fernando Abreu, encotrada na internet, sem os devido créditos e produzida para este conteúdo por Carlos Eduardo Valente, sem o auxílio de IA.

    Foto da thumbnail, igualmente encontrada na internet, sem os devidos créditos e trabalhada por Carlos Eduardo Valente, alterando cores, colocando títulos através do programa de edição.

    Sem fundo musical, apenas a voz. Porque basta ela.


    Se vc quiser apoiar esse projeto, acesse:

    https://apoia.se/carloseduardovalente

    Pode apoiar também através de um PIX

    carlao50@gmail.com

    Inscreva-se em nosso canal do YouTube:

    https://youtube.com/@CarlosEduardoValente


    Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCwJXedn6y5AKKKksevSa_Ug/join

    Más Menos
    9 m
  • NÃO TENHO BOCA E PRECISO GRITAR - de Harlan Ellison
    Jul 2 2025

    Num futuro pós-apocalíptico, um supercomputador senciente mantém prisioneiros os últimos seres humanos da Terra, impondo-lhes aflitivas torturas físicas e psicológicas. Essa é a premissa da qual parte Harlan Ellison para narrar sua história mais famosa, “I Have no Mouth and I Must Scream”, de 1967, que foi usada como inspiração para o roteiro do filme O Exterminador do Futuro e, mais recentemente, para o episódio USS Calister, da série Black Mirror (o qual contém uma referência mais do que óbvia para o conto).


    “I Have no Mouth and I Must Scream”, ou “Não Tenho Boca e Preciso Gritar”, foi escrito numa época em que a tecnologia computacional de inteligências artificiais ainda era uma novidade pouco conhecida, cercada de mistérios e receios, sendo ideal para todo tipo de especulações apavorantes. Nessa época em que o cidadão comum ainda teria de esperar algumas décadas até ter a oportunidade de possuir um computador caseiro vagamente similar aos que conhecemos hoje, Harlan Ellison concebeu uma das primeiras histórias modernas nas quais uma máquina tirânica e onipotente satisfaz seu sadismo com a tortura de seres humanos (“A Semente do Mal”, de Dean Koontz, surgiria apenas seis anos depois, em 1973). Foi nesse contexto, com imaginação perversa atulhada de imagens absurdas e situações insuportáveis, que o autor escreveu sua bizarra versão para um pesadelo tecnológico que, olhando hoje, parece ter menos a ver com ficção científica do que com um terror grotesco que beira a pura psicodelia.


    Fonte: https://melvinmenoviks.blogspot.com/2019/02/conto-nao-tenho-boca-e-preciso-gritar.html


    Produzido, editado e narrado por Carlos Eduardo Valente

    Foto de Harlan Ellison encontrada na internet, sem os devidos créditos, e trabalhada para este conteúdo por Carlos Eduardo Valente

    Foto da thumbnail, encontrada na internet, sem créditos, e trabalhada por Carlos Eduardo Valente para este conteúdo.


    Estamos em busca de mecenas para produzir mais conteúdo de qualidade.

    Contato através do email: carlao50@gmail.com



    Se vc quiser apoiar esse projeto, acesse:

    https://apoia.se/carloseduardovalente

    Pode apoiar também através de um PIX

    carlao50@gmail.com

    Inscreva-se em nosso canal do YouTube:

    https://youtube.com/@CarlosEduardoValente


    Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCwJXedn6y5AKKKksevSa_Ug/join

    Más Menos
    53 m
  • O DIA EM QUE JÚPITER ENCONTROU SATURNO - de Caio Fernando Abreu
    Jun 30 2025

    POR FAVOR:

    ESCUTEM COM SEUS FONES DE OUVIDO

    E LEIAM A DESCRIÇÃO, PRINCIPALMENTE A OBSERVAÇÃO.


    Mais um que fazia tempo que não aparecia no canal: Caio Fernando Abreu.


    Na grande maioria das vezes, sentimo-nos como peças de um tabuleiro misterioso, aberto aos olhos de deuses contemplativos e determinados a nos proporcionar a colheita do que plantamos.

    Saturno e júpiter nunca se encontrarão...

    Mas nunca se sabe... então...


    OBSERVAÇÃO:

    Ele e ela. Nem sempre se sabe exatamente quem fala o quê.

    É uma conversa em que a fala de um pode ser a de outro e vice-versa.

    Dividi as mesmas em canais direito e esquerdo, sem necessariamente saber quem estava iniciando o diálogo.

    Entre os blocos de diálogos existem pequenos silêncios, meio que se não soubessem o que iriam falar. Ou quem começaria.

    Fica a critério dos ouvintes.


    Produzido, editado e narrado por Carlos Eduardo Valente

    Foto de Caio Fernando Abreu, sem créditos, encontrada na internet e trabalhada para este conteúdo por Carlos Eduardo Valente

    Foto da thumbnail encontrada na internet, sem créditos, e trabalhada para este conteúdo por Carlos Eduardo Valente

    Fundo musical a partir da Biblioteca de Áudio do YouTube, sem necessidade de créditos.

    Efeitos sonoros encontrados na internet, sem créditos específicos e trabalhados por Carlos Eduardo Valente

    Músicas cantadas fazem parte do conto e interpretadas por Carlos Eduardo Valente e trabalhadas para esse conteúdo.


    Se buscam por publicidade paga para esses conteúdos entrar em contato com Carlos Eduardo Valente através do email: carlao50@gmail.com


    Se vc quiser apoiar esse projeto, acesse:

    https://apoia.se/carloseduardovalente

    Pode apoiar também através de um PIX

    carlao50@gmail.com

    Inscreva-se em nosso canal do YouTube:

    https://youtube.com/@CarlosEduardoValente


    Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCwJXedn6y5AKKKksevSa_Ug/join

    Más Menos
    15 m
Todavía no hay opiniones