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Diário de Bordo

By: Joaquim Paulo
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  • Adquire uma subscrição paga: https://anchor.fm/joaquimpaulodiariodebordo/subscribe Um olhar sobre a Nazaré
    Joaquim Paulo
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Episodes
  • Um até já
    May 26 2023

    Nazaré, 26 de maio de 2023

    Caro ouvinte, quero agradecer-lhe a paciência com que me escutou ou leu nestes últimos quatro meses. Fazer um podcast diário sobre a realidade de uma terra ou um concelho não é uma tarefa fácil, mas como não sou de desistir facilmente, por cá andei desde janeiro a tentar passar aquilo que é o meu olhar sobre a realidade da Nazaré aos ouvintes da Rádio Nazaré e a quem me segue nas plataformas de podcast. Foram quase 100 episódios, em que procurei retratar a realidade da minha terra e do meu concelho, evocando algumas pessoas e entidades e tentando ajustar os conteúdos à atualidade informativa, sempre que isso era possível. Devo, todavia, fazer uma interrupção nesta colaboração com a minha Rádio de sempre, prometendo que voltarei com novas abordagens e novos registos sobre a atualidade e a história da nossa terra. Obrigado e até já.

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    1 min
  • A malta gosta é de novelas
    May 24 2023

    Nazaré, 25 de maio de 2023

    Começou ontem o Europeu de andebol de praia no Estádio do Viveiro, mais uma grande competição internacional que decorre na nossa terra e que ajuda, sem margem para dúvidas, a ativar o território do ponto de vista económico. A aposta que o município fez neste tipo de eventos é uma das imagens de marca da gestão de Walter Chicharro à frente dos destinos do concelho. Há uma década em funções, o mérito de ter alavancado a marca Nazaré enquanto destino turístico ninguém lhe pode retirar. Podemos discordar das prioridades, discorrer sobre quais os caminhos que o concelho deve percorrer no sentido de se tornar um território menos dependente do turismo, hoje é mais claro que a procura turística tem muitas implicações no custo de vida da nossa terra, mas a verdade é que basta falar com um qualquer paleco e todos estão rendidos à estratégia que, através da onda gigante e dos desportos de praia, recolocou a Nazaré no centro das atenções. Tenho, no entanto, para mim que foi a novela “Nazaré”, em prime time na SIC, que nos deu maior notoriedade a nível nacional. Por vezes, nós próprios, nazarenos, já não nos deixamos surpreender com o potencial da nossa própria realidade, pois nascemos com a beleza desta terra como uma certeza adquirida. Também por isso, por vezes, é preciso que os de fora nos abram os olhos para essa realidade.

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    2 mins
  • O velho "Tribunal"
    May 24 2023

    Nazaré, 20 de maio de 2023

    Remontam à década de 1960 as primeiras notícias sobre a vontade de a Câmara da Nazaré construir um complexo desportivo fora do centro da vila, decisão que obrigaria o GD “Os Nazarenos” a abandonar o mítico, e único, Campo da Comissão Municipal de Turismo. O velho "Tribunal". Demorou quase 30 anos, mas esse desígnio foi atingido e, pode dizer-se, foi essa decisão estratégica que deu início ao declínio desportivo do clube, que viveu os anos de glória das subidas à 2ª Divisão, à eliminatória com o Sporting na Taça de Portugal, à presença na liguilla e inúmeras participações nos campeonatos nacionais jovens naquele pelado tão especial. A atmosfera naquele campo era, de facto, especial e os adversários entravam em campo já a perder. Para mim, aquele campo era o estádio mais bonito do mundo, mesmo com bancadas de madeira a apodrecer, um peão sem condições para os adeptos e balneários pequenos e com poucas condições. Recordo-me de me tornar sócio aos 15 anos para poder ver os jogos na bancada central, pois com essa idade já não podia entrar pela mão do meu avô, e tenho vagas lembranças do jogo com o Ac. Viseu, sobretudo do golo do brasileiro Inaldo que destruiu o nosso sonho e da confusão após o apito final, tendo fugido da carga policial pela mão do meu pai. Mas sobretudo do que tenho saudades é daqueles domingos, em que ia com os meus amigos do Urbisol à missa na igreja de Santo António às 9 da manhã e, após a celebração religiosa, íamos em festa até ao campo ver os juniores ou os juvenis nos campeonatos nacionais. Que grandes jogos ali pudemos assistir, que grandes manifestações de fervor alvinegros ali vivemos. Como esquecer a vitória dos juniores sobre o Benfica ou quando o nosso Emílio Peixe jogou cá pelo Sporting e permitiu ao meu amigo Manel Esteves defender um penálti… A mística de um clube pode construir-se de muitas formas, mas também se pode perder. Talvez com demasiada facilidade.

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    3 mins

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