• Batismo com sangue negro: o afrojuvenicidio em São Paulo. Racismo, Classe e Gênero.

  • By: William Germano
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Batismo com sangue negro: o afrojuvenicidio em São Paulo. Racismo, Classe e Gênero.

By: William Germano
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  • El primer capítulo debatido por el Dr. Paulo Cesar Ramos, sigue marcado por la tríada racismo, clase y género conectando y abriéndose al mismo tiempo, para cerrar el bloque, destacamos a formación del racismo brasileira, con el recorte de la invención de América Latina . , en Brasil, en São Paulo y en las periferias, cuestiones sobre raza y racismo, violencia y genocidio, configuradas como una de las piezas principales del capitalismo, y la continuidad de los procesos esclavistas y segregacionistas. En el capitalismo from su génesis, hasta el atual modelo ultraliberal, lo humano se vuelve jerá

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    William Germano
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Episodes
  • Do calabouço da escravização ao encarceramento em massa, vidas precárias e identidades sufocadas.
    Oct 4 2021
    Neste capítulo, pretendemos abordar, reinterrogar e problematizar a relação histórica da punição contra os corpos escravizados, que foram empurrados para os calabouços, que não chegava ser uma prisão, mas um armazém, escuro, úmido, lugar profano e execrável para os “rebeldes”. Os senhores europeus brancos que além de possuírem o poder, tinham as estruturas sob seus comandos, o corpo, as estruturas legais do judiciário, o comércio e a religião. A negação da justiça, os castigos, as correntes, as casas de engorda que tratavam seres humanos escravizados na categoria de coisa, e a relação promíscua com o atual encarceramento, que tem a juventude negra como uma massa carcerária que não para de crescer.No Brasil, o encarceramento foi retroalimentado pelo desejo de embranquecer a cidade e exportar para o limbo a população negra. Os cenários na história revelam isso, os locais de massacre público como os pelourinhos, o controle sobre os indivíduos, e o reflexo da superpopulação negra, que lotam os presídios. Este podcast nos colocou uma dura tarefa de sintetizar e buscar conexões entre o texto acadêmico e a história, não apenas como acontecimento passado, mas como triste rotina que se repete, tragédia e farsa. E foi possível, graças a participação do historiador social, ativista dos direitos humanos, irmão franciscano, negro e viajante, Alex Sandro Bastos Ferreira. O debate perpassa pela sociedade brasileira que se constituiu na bárbara colonização e escravização de milhões de negros.

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    30 mins
  • O navio negreiro e a cidade de SP: máquina de moer jovens negros, uberização da vida e necropolítica
    Oct 4 2021
    Neste capítulo, tentei fazer um breve paralelo do Navio Negreiro, como metáfora para a gentrificação, espaços de tortura, falta de circulação social, esmagamento, esgarçamento e crimes. Entre 1823 e 1825, um navio que traficava seres humanos veio de Luanda, com o nome Regeneradora, nas primeiras viagens desembarcou em Pernambuco, depois virou rota entre Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, mais de mil pessoas foram arrancadas de suas casas, em uma rota de crueldade. Numa segunda análise, como a Cidade de São Paulo é hostil, com trens e ônibus lotados, as periferias como um não- lugar, a sufocação cotidiana que oprime seus cidadãos, a exploração e a superexploração mediado pelo trabalho uberizado, nessa metáfora, se os escravizados foram xs negrxs sequestrados de várias partes da África, em São Paulo, são os jovens uberizados representados e reproduzindo o Barco de Portugal. O Estudante de doutorado Bruno Reikdal Lima nos brinda com uma aula prática, fala sobre o barco, o saque das riquezas dos países africanos e da américa latina. De certa forma, o navio é uma metáfora que nos ajuda a compreender a dinâmica da atual gentrificação, a vida precária ou sem valor, os meios de transportes coletivo que normalmente conduz dos centros às periferias dezenas de pessoas amontoadas. A trajetória histórica do navio, não se desfaz do presente, pelo contrário, remonta ao passado quando a vida era sequestrada para fins comerciais e monetários, e ao presente, onde parte da juventude é esgarçada nas caravelas contemporâneas de massificação.

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    26 mins
  • Quem chora pelos corpos negros? A bala perdida sempre encontra o corpo preto...
    Oct 3 2021
    Neste capítulo, surge a ideia de trazer algumas problematizações sobre o corpo negro como pele alvo em face da pele alva. O trajeto da bala que não falha no seu endereço, vitimando, sobretudo, xs negrxs pobres, uma fotografia indigesta das interfaces da eugenia contemporânea. Ausência de empatia com a dor, falta de solidariedade, os ventres que não podem gerar e parir crianças negras, sem passar pelo dilema da violência e pela preocupação de gerar uma criança que terá uma arma apontada e será objeto de violência do necroestado. Refletir em quais vidas são consideradas choráveis em nosso dia a dia.O podcast que traz essa discussão, foi realizado em julho de 2021, com o ativista e estudante de doutorado na FEUSP- Caio César Marçal, um homem negro, que lida em seu cotidiano com as mazelas que cruzam as periferias, trabalha com e na comunidade com pessoas em situação de violência múltipla, aconselhando, costurando políticas públicas, ouvindo, articulando e sendo um braço dos direitos humanos em seu território de trabalho e de luta política.

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    46 mins

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